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Leilão do pré-sal poderá ser adiado para 2017, diz ministro

Oferta de áreas de exploração estava prevista inicialmente para 2016; mudança é motivada pela queda no preço do petróleo

Por Da Redação
4 Maio 2015, 18h47
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  • O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que os novos leilões de áreas do pré-sal devem ser adiados para 2017, informa reportagem do jornal Valor Econômico veiculada nesta segunda-feira. A licitação estava prevista inicialmente para 2016. O motivo, segundo o ministro, seria a queda no preço do barril de petróleo.

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    “Óbvio que quando estamos falando de pré-sal, estamos falando áreas de grande potencial. E aí fazer isso o leilão] em um momento de viés de baixa [do preço do petróleo] não é interessante para o país. Por isso que estamos alongando um pouco para que sinalizemos para o mercado a decisão política do governo, mas que a gente tenha também uma trava de segurança em função da volatilidade”, afirmou Braga durante um evento em Houston, nos Estados Unidos.

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    No evento, o ministro afirmou que o foco agora é “atrair investimentos” para viabilizar os projetos da estatal. Para isso, ele se disse favorável a mudanças no modelo de partilha dos poços de petróleo localizados em zonas profundas do oceano, como a obrigatorietade de a estatal ter participação mínima de 30% no consórcio vencedor das licitações. “É a obrigação da operação que está sendo discutida. Eu defendo que a Petrobras tenha o direito de optar por não participar”, afirmou ele, segundo a agência americana Bloomberg. A posição do governo na Petrobras “é de um acionista”, enfatizou. O ministro, contudo, ponderou que qualquer mudança na legislação precisa passar pelo Congresso.

    A alteração no modelo do negócio também é apoiada pelo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pelo presidente do Conselho de Administração da estatal, Murilo Ferreira, segundo uma alta fonte do governo ouvida pelo jornal Valor Econômico. A presidente Dilma Rousseff, no entanto, permanece irresoluta quanto a mudanças.

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    Segundo o ministro, a previsão é de que nos novos leilões sejam oferecidas 269 áreas em bacias no mar e em terra, principalmente em Alagoas e Sergipe. O único leilão de áreas do pré-sal realizado até agora ocorreu em outubro de 2013.

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    (Da redação)

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