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Leilão de linhas de Belo Monte devem ocorrer em 2013

Por Fábio Couto RIO DE JANEIRO, 8 Mai (Reuters) – O governo planeja leiloar em 2013 duas linhas de transmissão de longa distância que vão conectar a hidrelétrica de Belo Monte (PA), de 11.233 megawatts (MW), ao sistema elétrico nacional. As linhas seriam de corrente contínua de 800 quilovolts (kV), passando a ser maior tensão […]

Por Da Redação
8 Maio 2012, 16h44
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  • Por Fábio Couto

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    RIO DE JANEIRO, 8 Mai (Reuters) – O governo planeja leiloar em 2013 duas linhas de transmissão de longa distância que vão conectar a hidrelétrica de Belo Monte (PA), de 11.233 megawatts (MW), ao sistema elétrico nacional.

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    As linhas seriam de corrente contínua de 800 quilovolts (kV), passando a ser maior tensão em corrente contínua em uso no Brasil e o terceiro país no mundo com esse nível, informou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, nesta terça-feira.

    As linhas, que estão sendo estudadas, sairiam de uma nova subestação chamada Xingu, e teriam dois destinos.

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    Uma delas teria 2.575 quilômetros de extensão, com conexão em uma nova subestação próxima ao município de Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

    A segunda linha, de 2.050 quilômetros, seria conectada à outra nova subestação, próxima à subestação Estreito, localizada no Triângulo Mineiro.

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    Tolmasquim, que participou do Enase, evento de energia elétrica realizado no Rio de Janeiro, afirmou que apenas a China possui uma linha de transmissão de 800 kV e que outra está em implantação na Índia.

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    O empreendimento estaria em licitação em 2013 para ser concluído a tempo da entrada em operação comercial da usina, em 2015.

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    As usinas do complexo do Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau) vão ser interligadas por uma linha de transmissão de corrente contínua, mas com tensão em 600 kV.

    LEILÃO A-5

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    Um novo adiamento do leilão de energia nova A-5 não está descartado, já que ainda depende da concessão de licenças ambientais, segundo Tolmasquim.

    O leilão, que aconteceria em 26 de abril, foi adiado para 16 de agosto.

    No entanto, para a realização do certame, com prazo de entrega da energia em cinco anos, o governo aguarda a emissão da licença ambiental prévia para três hidrelétricas: São Manoel, Sinop e Cachoeira Caldeirão, de acordo com o presidente da EPE, estatal responsável pela pesquisa e planejamento do setor energético do Brasil.

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    Atualmente, o governo só tem licenciadas duas usinas do Complexo Hidrelétrico do Parnaíba, oferecidas em leilão do ano passado e não arrematadas.

    �”Caso não saia a licença prévia, temos que decidir se haverá leilão sem hídricas ou se adiará de novo”, afirmou Tolmasquim.

    Segundo ele, as usinas de Sinop e Cachoeira Caldeirão estão com o licenciamento mais adiantado, mas a de São Manoel ainda não teve realização de audiências públicas -uma das etapas do processo de licenciamento ambientam.

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    Além disso, o governo aguarda a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre as autorizações para as termelétricas a óleo da Bertin, que estão com atrasos na implantação e poderiam abrir espaço para solucionar a sobrecontratação das distribuidoras.

    SOLAR

    Pela primeira vez, uma autoridade do governo no setor elétrico sinalizou que o preço da energia de usinas solares pode estar em patamares considerados competitivos em relação à matriz, por conta de um estudo em fase de conclusão indicando que em algumas áreas do país a energia solar pode estar com custos considerados viáveis.

    Sem revelar detalhes ou números, o presidente da EPE disse que em certas regiões o preço da energia está elevado de modo que a geração solar já não apresenta valores tão elevados que inviabilizassem sua implantação. “Hoje ela já é competitiva em algumas áreas”, afirmou.

    O estudo foi feito com o intuito de se debater junto ao Ministério de Minas e Energia a possibilidade de concessão de eventuais incentivos a fim de viabilizar a fonte solar.

    Tolmasquim reiterou que a fonte ainda seria inviável para geração centralizada, com contratação em leilões. No entanto, ele afirmou que uma vantagem, que será debatida, será a contratação de pequena quantidade, sem impacto nas tarifas, a fim de se buscar formação de “massa crítica”.

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