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IPCA avança 0,40% em junho e ultrapassa o teto da meta

Índice encerrou o mês com alta acumulada em 12 meses de 6,52%, acima do teto da meta do governo de 6,5%; passagens aéreas e diárias de hotéis pressionaram o avanço

Por Da Redação
8 jul 2014, 09h08
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  • O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,40% em junho, após alta de 0,46% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Com isso, o acumulado em 12 meses é de 6,52%, ante 6,37% registrados no período anterior, ficando acima do teto da meta de inflação do governo, que é de 6,5%. No acumulado do semestre, a alta é de 3,75%.

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    Analistas esperavam alta de 0,39% no mês passado, segundo a mediana de 28 projeções que variaram de 0,29% a 0,45%. Para o acumulado em 12 meses, a expectativa era de avanço de 6,5% na mediana de 25 estimativas.

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    Segundo o IBGE, os fatores que mais contribuíram para o avanço do índice foram os segmentos relacionados, de alguma forma, à Copa do Mundo. As diárias de hotéis aumentaram 25,33% no mês e as passagens aéreas, 21,95%. O órgão aponta que os dois itens foram responsáveis por 0,20 ponto porcentual do IPCA de junho – ou seja, responderam por metade do avanço do indicador.

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    Tarifas – Ainda no segmento de Transportes, o IBGE destaca a variação de 0,58% nas tarifas dos ônibus urbano, ante 0,72% no mês anterior. Para o órgão, o resultado de junho se deve às regiões de Belo Horizonte (2,52%), com reajuste de 7,54%, em 10 de maio; Belém (5,73%), com reajuste de 9,09%, em 19 de maio; e Goiânia (0,72%), com reajuste de 3,70% em 3 de maio.

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    O órgão apontou ainda desaceleração, pelo terceiro mês consecutivo, do grupo Alimentação e Bebidas, que passou de 0,58% em maio para – 0,11% em junho, o menor resultado desde julho de 2013 (-0,33%). Os preços dos alimentos consumidos em casa caíram, em média, 0,60% em junho, ao passo que, em maio, tiveram alta de 0,41%. Parte dos produtos passou a custar menos e parte teve variação reduzida, destacando-se a batata-inglesa (-11,46%) e o tomate (-9,58%).

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    Se a Copa impactou os preços das diárias e das passagens, o IBGE aponta que o mesmo não ocorreu com a alimentação fora de casa, que passou de 0,91% em maio para 0,82% em junho. Segundo o órgão, a refeição desacelerou de 0,96% para 0,75%, o refrigerante, de 1,29% para 0,51%, e a cerveja, de 0,34% para 0,01%.

    Segundo a pesquisa Focus, do Banco Central, economistas continuam prevendo que a inflação oficial termine o ano muito próxima do teto da meta. A última projeção é de 6,46%. Para o ano que vem, os economistas estimam o IPCA em 6,1%, patamar considerado alto.

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