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Inflação fica em 0,10%, menor taxa para outubro desde 1998

Em relação a setembro, quando houve deflação, IPCA apresentou ligeira aceleração; Nos últimos 12 meses, indicador está em 2,54%

Por Larissa Quintino Atualizado em 7 nov 2019, 10h16 - Publicado em 7 nov 2019, 10h08
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  • O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país, ficou em 0,10% em outubro. Esse é o menor resultado para o mês em 21 anos, quando registrou 0,02% em 1998. Segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação baixa foi motivada, principalmente, pela queda no preço das contas de luz.. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 7.

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    Em relação ao mês anterior, o resultado representa uma ligeira aceleração, já que em setembro o IPCA registrou deflação de 0,04%.

    No acumulado do ano, a inflação está em 2,60% e, nos últimos 12 meses, o índice registra acumulado de 2,54%. Ambos os índices estão abaixo da meta para a inflação em 2019 definida pelo governo. A meta é de 4,25%, mas há margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Ou seja, se o índice fechar 2019 entre 2,25% e 5,75% estará dentro da margem.

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    A queda de 3,22% no preço da energia foi o principal item que puxou a taxa para o baixo patamar. Com exceção de Salvador, que teve alta de 0,86%, e Vitória, de 2,24%, todas as áreas pesquisadas registraram recuo nos preços da energia, que chegou a -5,99% em Goiânia.

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    “Em setembro, estava em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 1 e, em outubro, passou a vigorar a amarela, cujo acréscimo é menor. Além disso, houve redução nas tarifas residenciais de uma das concessionárias de São Paulo, vigente desde 23 de outubro, e em Brasília e em Goiânia, a partir de 22 de outubro”, esclareceu o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.

    A alimentação em domicílio se manteve em queda, pelo sexto mês consecutivo. A redução no preço da cebola (-20,84%) e da batata-inglesa (-9,06%) foram os destaques. Já o que andou pesando no bolso das residências brasileiras foi a da carne, com alta de 1,77%.

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    Já a maior inflação de outubro foi no vestuário: 0,63%. Mas a roupa feminina (0,98%), a masculina (0,38%) e a infantil (0,30%) costumam mesmo ficar mais caras nesse período. “O preço de vestuário costuma subir nessa época por conta da mudança de estação, que resulta na troca de coleção das lojas”, explicou Kislanov.

    Outra elevação de preços ao consumidor amplo foi nos transportes, impactada pela alta da gasolina, que é um item de grande peso no índice. Todas as áreas pesquisadas apresentaram variação positiva no preço do combustível, exceto Brasília e São Luís, onde houve queda. E, para quem está começando a fazer planos de viagem para as férias, a má notícia é que, após dois meses com variações negativas, as passagens aéreas apresentaram aumento de 1,93%.

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    Capitais registraram deflação

    Quanto aos índices regionais, seis das áreas pesquisadas tiveram deflação em relação a setembro, sendo a maior desaceleração registrada em São Luís, capital do Maranhão, com -0,37%. Já a maior variação positiva foi no município de Campo Grande (MS), 0,31%.

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    Tanto no acumulado do ano quanto na variação dos últimos 12 meses, o município com maior inflação dentre os pesquisados é Fortaleza (CE), de 3,45% em ambos os períodos. São Luiz fica com o índice mais baixo no acumulado do ano (1,69%), e Curitiba (PR) com o dos últimos 12 meses (1,55%).

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