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Inflação desacelera em maio para 0,46%

No ano, o índice de preços ao consumidor já sobe 3,33% e, em 12 meses, 6,37%, próximo ao teto da meta, de 6,5%

Por Da Redação
6 jun 2014, 09h07
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  • A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou para 0,46% em maio e acumula alta de 6,37% em doze meses, bem próxima ao teto da meta oficial, de 6,5%. Em abril, o indicador havia marcado alta de 6,28% na mesma base de comparação. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar dos esforços da presidente Dilma Rousseff e de sua equipe econômica em dizer que detêm o controle da situação, a alta de preços está muito próximo do limite considerado aceitável.

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    Pesquisa da Reuters apontava expectativa de alta de 0,43% na comparação mensal e de 6,34% na base anual, na mediana das projeções. Segundo o IBGE, os grupos que mais contribuíram para a desaceleração do IPCA em maio foram Alimentação e Bebidas e Transportes.

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    O IPCA de maio (0,46%) é menor que o de abril (0,67%), mas acima do mesmo mês de 2013 (0,37%). No acumulado deste ano, a alta de 3,33% já é superior à taxa de 2,88% vista em igual período de 2013.

    O resultado é menor do que indicava a prévia da inflação (IPCA-15), que desacelerou em maio para 0,58%, ante 0,78% em abril. Em maio do ano passado a alta do indicador prévio foi de 0,46%.

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    Pesos – Alimentação e Bebidas foi o grupo que mais pesou para a desaceleração do IPCA em maio, com os preços registrando alta de 0,58% no mês passado, desacelerando ante 1,19% em abril. Ainda assim, o grupo teve o maior impacto no índice, de 0,15 ponto percentual. Após a forte alta vista no começo do ano devido à seca em várias regiões do país, a pressão sobre os alimentos já vinha enfraquecendo, como esperado por agentes econômicos e pelo próprio BC.

    O IBGE informou ainda que o grupo Transportes teve deflação de 0,45% em maio, após alta de 0,32% no mês anterior. O resultado foi influenciado principalmente pela queda de 21,11% nas tarifas aéreas, sendo o principal impacto negativo no IPCA do mês, tirando 0,11 ponto percentual do índice.

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    No relatório Focus, economistas apontam para inflação de 6,47% neste ano e 6,01% no ano que vem, um quadro alarmante, ainda mais porque os preços administrados (como os de energia e gasolina) devem voltar a subir em 2015.

    Mesmo com o indicador encostando no teto da meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) está confiante de que a elevação dos juros em 2013 ainda impacte os preços, que devem desacelerar nos próximos meses. A informação consta na ata da última reunião do colegiado que manteve a taxa básica de juros Selic em 11% ao ano, depois de elevações consecutivas desde abril de 2013. O mercado espera que a taxa finalize o ano neste patamar. Já para 2015, o Focus traz a expectativa de Selic a 12%.

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