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Indústria brasileira faturou (e gastou) R$ 2,2 trilhões em 2011, mostra IBGE

Receita bruta das empresas foi de R$ 2,205 trilhões, enquanto custos chegaram a R$ 2,208 trilhões; participação do setor no PIB foi menor do que a de quatro anos antes

Por Da Redação
21 jun 2013, 10h20
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  • Em 2011, a receita da indústria brasileira não foi suficiente para arcar com os custos da produção. O resultado, presente na Pesquisa Industrial Anual (PIA), foi divulgado na manhã desta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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    De acordo com o estudo, o faturamento bruto do setor em 2011 foi de 2,205 trilhões de reais, ante ganhos de 1,959 trilhões de reais em 2010 – um crescimento de 12,58% no período. Contudo, os custos aumentaram em proporção maior. Passaram de 1,897 trilhão de reais em 2010 para 2,208 trilhões de reais no ano seguinte – alta de 16,41%.

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    Entre 2010 e 2011, as despesas com pessoal e matérias-primas aumentaram de 1,117 trilhão de reais para 1,258 trilhão de reais. Apesar da alta, o porcentual dos dois itens no total de gastos da indústria caiu de 58,9% para 57% no período.

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    As grandes empresas, com mais de 500 funcionários, representaram 69,6% da receita líquida da indústria brasileira em 2011. Enquanto isso, empresas que tinham entre um e 99 funcionários faturaram 12,6% da receita do setor naquele ano.

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    Retração da indústria – A pesquisa também mostrou a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) entre 2007 e 2011. Em quatro anos, o porcentual do setor recuou de 27,8% em 2007 para 27,5% em 2011.

    Além disso, o crescimento do setor no período foi menor do que o da economia brasileira como um todo. De 2007 a 2011, o PIB cresceu 22,9% – a indústria, por outro lado, avançou apenas 16,1%.

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    Os dados do IBGE também mostram que a produção física da indústria cresceu 0,4% em 2011, em comparação com o ano anterior. O resultado só foi pior que a retração de 7,4% ocorrida em 2009, no auge da crise econômica internacional. Em relação ao crescimento obtido em 2010, pode-se dizer que a produção física desacelerou: naquele ano, o crescimento havia sido de 10,4%.

    A pesquisa do IBGE foi realizada com 55,8 mil empresas de todo o país. De acordo com o instituto, havia 438,5 mil indústrias devidamente registradas naquele ano.

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    Produtividade – Segundo o IBGE, a extração de petróleo e gás em 2011 manteve-se como a atividade industrial com o maior nível de produtividade do Brasil, seguida pela mineração, fabricação de petróleo e de produtos de fumo, como o tabaco. As quatro primeiras posições são idênticas ao estudo de 2010.

    O IBGE informou, ainda, que o indicador de produtividade total da indústria (que inclui extração e transformação) passou de 72 para 78,7 entre 2010 e 2011. Apenas na indústria de transformação, a produtividade passou de 66,9 para 71 no mesmo período.

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