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Importadores barram carne de MT por ‘vaca louca’

Segundo o frigorífico Marfrig, Egito, Irã e Argélia já impuseram restrições à carne bovina do estado brasileiro, temendo contaminação pela doença

Por Da Redação
12 Maio 2014, 11h16
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  • Egito, Irã e Argélia impuseram restrições à carne bovina de Mato Grosso por conta de um caso atípico da doença conhecida como ‘vaca louca’ registrado em um frigorífico no Estado, disse nesta segunda-feira o diretor-presidente da empresa de alimentos Marfrig, Sérgio Rial. Contudo, ele disse em conferência para comentar os resultados da companhia, que as restrições impostas até o momento “foram muito coerentes”, porque foram restritas ao Mato Grosso.

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    Na semana passada, o Peru já havia imposto embargo temporário, de 180 dias, à carne procedente do Brasil. Os três países foram o quarto (Egito), o sexto (Irã) e o nono (Argélia) maiores importadores de carne bovina in natura do Brasil em 2013, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

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    O laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) confirmou que o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecido como ‘mal da vaca louca’, encontrado em Mato Grosso é “atípico”, informou o Ministério da Agricultura.

    O ministério disse que um teste realizado no laboratório de Weybridge, do Reino Unido, ratifica resultado das investigações epidemiológicas realizadas no Brasil indicando que se trata de um caso espontâneo, que não tem qualquer correlação com a ingestão de alimento contaminado.

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    No fim do ano passado, a Rússia havia suspendido a compra de carne de dez frigoríficos brasileiros depois de uma inspeção de veterinários russos constatar “descumprimentos generalizados e alguns particulares” das normas sanitárias da União Aduaneira (UA), formada por Rússia, Belarus e Cazaquistão.

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    Caso – No caso atípico, que ocorre de forma esporádica e espontânea, principalmente em animais mais velhos, não há relação com a ingestão de ração animal contaminada. A vaca morta em Mato Grosso tinha doze anos, nasceu e foi criada na mesma fazenda, em sistema extensivo de produção a pasto e sal mineral, segundo o ministério.

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    No caso clássico, a doença é transmitida por ração contaminada com o príon, por ter sido elaborada com a carne processada de animais infectados. De qualquer forma, a carne e outros produtos do animal de Mato Grosso não ingressaram na cadeia alimentar, e o material de risco específico foi incinerado, segundo o ministério.

    A doença da vaca louca é um problema neurológico normalmente fatal, com sintomas como postura anormal, dificuldade motora, agressividade, perda de peso e queda na produção de leite.

    (com agência Reuters)

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