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Ibovespa recua 1,2% na semana com cautela por Europa

Por Danielle Assalve SÃO PAULO, 22 Jun (Reuters) – A Bovespa encerrou os negócios praticamente estável nesta sexta-feira, após oscilar em torno do zero, com investidores mostrando pouco apetite por ativos de risco diante do cenário ainda incerto na zona do euro e dos temores sobre o ritmo de crescimento da economia global. No fim […]

Por Da Redação
22 jun 2012, 18h00
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  • Por Danielle Assalve

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    SÃO PAULO, 22 Jun (Reuters) – A Bovespa encerrou os negócios praticamente estável nesta sexta-feira, após oscilar em torno do zero, com investidores mostrando pouco apetite por ativos de risco diante do cenário ainda incerto na zona do euro e dos temores sobre o ritmo de crescimento da economia global.

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    No fim de um pregão morno, o Ibovespa apontou queda de 0,12 por cento, a 55.439 pontos. A queda semanal foi de 1,19 por cento, após duas semanas de alta. No mês, o Ibovespa ainda tem alta de 1,74 por cento.

    O giro financeiro do pregão foi de 7,64 bilhões de reais, inflado pela oferta pública de permuta de ações da TAM por LAN, que movimentou 3,12 bilhões de reais.

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    “O volume foi fraco, não vimos ânimo nem na ponta vendedora nem compradora hoje”, disse João Luiz Piccioni, analista da Petra Asset em São Paulo. “Os investidores aguardam os próximos episódios na Europa na semana que vem, com destaque para a questão da Espanha, para tentar definir posições.”

    As bolsas externas fecharam com sinais divergentes. Em Wall Street, o índice Dow Jones teve alta de 0,53 por cento. Já o principal índice europeu caiu 0,69 por cento.

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    Por aqui, o avanço do setor de petróleo e gás ajudou a neutralizar o peso da queda das siderúrgicas, com destaque para a queda de 2,7 por cento de Usiminas, a 6,49 reais.

    O setor bancário também encolheu, na contramão do movimento das ações do setor em Wall Street, com destaque para Itaú Unibanco, que recuou 2,08 por cento, a 28,27 reais.

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    Na noite da véspera, a agência de classificação de risco Moody’s reduziu os ratings de 15 dos maiores bancos do mundo, incluindo JPMorgan, Morgan Stanley e UBS.

    Dentre as ações mais negociadas, a preferencial da Vale recuou 0,1 por cento, a 38,81 reais, enquanto a da Petrobras subiu 1,45 por cento, a 19,55 reais. OGX teve alta de 0,54 por cento, a 9,25 reais.

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    Pão de Açúcar fechou em alta de 2,03 por cento, a 75,00 reais. O empresário Abilio Diniz passou o comando da controladora do grupo ao francês Casino pela manhã, mas continua presidente do conselho de administração.

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    JBS recuou 1,49 por cento, a 5,96 reais, no dia em que a ação da Vigor, empresa de lácteos do grupo, voltou a ser negociada na Bovespa após mais de três anos fora do mercado.

    O papel da Vigor despencou 19,6 por cento, a 6,40 reais, com o mercado mostrando reservas com as premissas de crescimento da empresa.

    Pela manhã, a companhia aérea TAM concluiu a operação de troca de ações com LAN, na última etapa para a formação da Latam Airlines, uma das 10 maiores empresas do setor no mundo e uma gigante latino-americana com faturamento anual de mais de 13 bilhões de dólares.

    Na semana que vem, os mercados se voltarão para a reunião de cúpula da União Europeia, após líderes da Alemanha, França, Itália e Espanha terem concordado nesta sexta-feira com o pacote de 130 bilhões de euros para estimular o crescimento do bloco, embora persistam divergências sobre o lançamento de títulos conjuntos.

    “Se não tivéssemos os riscos relacionados com a crise da dívida europeia, acredito que a semana que vem poderia até ser positiva, mas como ainda existem muitas incertezas relacionadas ao modo de combater a crise na região, isso deve gerar volatilidade nos mercados”, disse Piccioni. (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)

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