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IBGE: demanda reprimida e preços menores salvam varejo

Por Daniela Amorim Rio de Janeiro – A demanda reprimida por eletrodomésticos, as desonerações fiscais e a queda nos preços de alguns produtos beneficiaram as poucas atividades do comércio varejista, que registraram expansão nas vendas em março, apesar do clima de cautela entre os consumidores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que […]

Por Da Redação
17 Maio 2012, 11h29
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  • Por Daniela Amorim

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    Rio de Janeiro – A demanda reprimida por eletrodomésticos, as desonerações fiscais e a queda nos preços de alguns produtos beneficiaram as poucas atividades do comércio varejista, que registraram expansão nas vendas em março, apesar do clima de cautela entre os consumidores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira os resultados das vendas do setor.

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    Os segmentos onde o volume de vendas cresceu em março ante fevereiro foram o de tecidos, móveis e eletrodomésticos (1,2%); vestuário e calçados (0,8%); artigos farmacêuticos e de perfumaria (2,3%) e material de construção (0,3%).

    Dentro da atividade de móveis e eletrodomésticos houve um recuo de 7% nos últimos 12 meses nos preços de aparelhos eletroeletrônicos, segundo o IPCA. Na atividade de materiais para escritório e equipamentos de informática e comunicação, os microcomputadores ficaram 8,8% mais baratos nos últimos 12 meses.

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    “Além dos preços baixos, tem também uma demanda reprimida por eletroeletrônicos. Quem tem uma TV de tubo e quer trocar por uma de LCD”, disse Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. “Essas classes que vêm tendo aumento de renda têm demanda reprimida por esses produtos”.

    Pereira citou ainda a retirada de medidas macroprudenciais e incentivos do governo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca e materiais de construção.

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    No caso dos tecidos e vestuário, a explicação para o aumento nas vendas deve-se à troca de coleção pela chegada da nova estação. Já os produtos farmacêuticos mantêm-se com volume regular de vendas devido ao envelhecimento da população, que passa a consumir mais medicamentos de uso continuado.

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    “Com com o porcentual da terceira idade aumentado, você é obrigado a tomar remédios de uso continuado”, dissse o pesquisador do IBGE. “Se pegarmos o gráfico da atividade, quando teve a crise de 2008, não teve alteração nas vendas de farmácia, o gráfico manteve-se contínuo. Essa atividade de farmácia não se deixa abalar muito pela conjuntura.”

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    A maioria das atividades do comércio teve recuo nas vendas na passagem de fevereiro para março. Houve queda em seis das dez atividades que integram o varejo ampliado na Pesquisa Mensal de Comércio: combustíveis e lubrificantes (-0,3%); hiper, supermercados, produtos alimentícios e bebidas (-0,6%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-6,9%); livros, jornais e papelaria (-7,1%); outros artigos e uso pessoal e doméstico (-0,6%); e veículos e motos, partes e peças (-1,4%).

    “Alguns setores estão compensando a forte alta do mês anterior, como hipermercados e equipamentos de escritório e informática”, disse Pereira.

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