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Hollande afirma que França e Europa devem dominar as finanças

O candidato socialista à presidência francesa, François Hollande, pediu nesta quinta-feira à França e Europa para que dominem as finanças, em resposta à direita, que cogita a ameaça de ataques especulativos dos mercados caso ele seja eleito. “O que quero é que possamos demonstrar, à França e também à Europa, uma capacidade comum de dominar […]

Por Por María Carmona
12 abr 2012, 15h07
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  • O candidato socialista à presidência francesa, François Hollande, pediu nesta quinta-feira à França e Europa para que dominem as finanças, em resposta à direita, que cogita a ameaça de ataques especulativos dos mercados caso ele seja eleito.

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    “O que quero é que possamos demonstrar, à França e também à Europa, uma capacidade comum de dominar as finanças”, declarou Hollande ao canal estatal France 2.

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    “E se os mercados ficarem inquietos – não sei se é o caso, sei no momento que lamentavelmente estão mobilizados com Itália e Espanha -, quero afirmar que não deixarei nenhum espaço”, completou.

    “Já disse claramente qual seria o caminho para avançar no ajuste das finanças públicas, disse que teremos que ter mais crescimento, porque este é necessário e, portanto, não tenho que temer nenhuma crise”.

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    François Hollande, favorito nas pesquisas para a eleição presidencial francesa de 22 de abril e 6 de maio, tem sido alvo de uma ofensiva do presidente e candidato à reeleição, Nicolas Sarkozy, que afirmou na quarta-feira que a aplicação do programa do socialista deixaria a França “de joelhos” e que o país “perderia o controle de seu destino”.

    “No momento, não sei se os mercados enlouqueceram, mas a direita sim, porque acreditar que a França seria objeto de não sei qual tempestade se eu for eleito não é digno do debate que devemos ter”, concluiu Hollande.

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    O candidato socialista recordou que o mandato do presidente Nicolas Sarkozy esteve marcado pelo aumento da dívida pública e do déficit comercial e pela perda do triplo A, e disse que “o único risco” que corre a França “seria continuar a política que tem fracassado”.

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    O ministro de Relações Exteriores francês, Alain Juppé, havia afirmado antes que as reformas aplicadas por Sarkozy permitiram “melhorar a competitividade” e “colocaram ordem nas contas públicas, profundamente desestabilizadas pela crise”.

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    Na quarta-feira à noite, em um programa de televisão do qual participaram cinco dos candidatos à presidência, François Hollande afirmou que pretende lutar contra a especulação tomando medidas relativas aos “produtos financeiros que não têm relação com a economia real”.

    Hollande reiterou também sua vontade de renegociar o tratado europeu de estabilidade monetária “para completá-lo e melhorá-lo como dispositivo de crescimento”.

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    O candidato mencionou a possibilidade de que a Europa possa realizar empréstimos para “empreender trabalhos imediatos de infraestrutura, desenvolvimento das energias novas e para um certo número de projetos industriais”.

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