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Greve geral paralisará serviços públicos de Israel na 2ª-feira

Jerusalém, 3 nov (EFE).- A confederação geral de trabalhadores de Israel, conhecida como Histadrut, convocou para segunda-feira uma greve de alcance nacional e duração indefinida devido ao fracasso das negociações com o Governo para melhorar as condições de contratação no país. ‘Pelo visto, para os funcionários do Ministério das Finanças a subcontratação de trabalhadores (através […]

Por Da Redação
3 nov 2011, 16h13
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  • Jerusalém, 3 nov (EFE).- A confederação geral de trabalhadores de Israel, conhecida como Histadrut, convocou para segunda-feira uma greve de alcance nacional e duração indefinida devido ao fracasso das negociações com o Governo para melhorar as condições de contratação no país.

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    ‘Pelo visto, para os funcionários do Ministério das Finanças a subcontratação de trabalhadores (através de agências) é como uma nova religião’, disse nesta quinta-feira o secretário-geral da Histadrut, Ofer Eini, em entrevista coletiva em Tel Aviv, na qual se queixou da passividade do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

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    A greve afetará todo o setor público: ministérios, aeroportos, portos, hospitais, clínicas, transportes por terra (menos os ônibus), prefeituras e universidades. A lista final dos setores que aderirão à greve será publicada no domingo, de acordo com o líder sindical israelense.

    ‘Há dezenas de anos Israel está inventando contratações, e o denominador comum de todas elas é a contratação indireta, quer dizer, a pessoa trabalha em um lugar, mas de fato trabalha para outro’, lamentou Eini.

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    ‘A greve é sempre nosso último recurso, mas não nos restou outro remédio depois que o Ministério das Finanças anunciou ontem que não pensa em contratar os funcionários (públicos) de contratação indireta e reduzir este vergonhoso fenômeno’, ressaltou.

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    A Histadrut, que agrupa a maioria dos sindicatos de Israel, exige ao Governo que comece a contratar os trabalhadores de forma direta e de acordo com as leis, ao invés de pagar comissões a terceiros.

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    ‘É assim que os escravos são tratados’, descreveu o líder sindical a situação em Israel, onde 400 mil trabalhadores vivem com contratos através de agências que em muitos casos não cumprem as leis de contribuição social e cobram altas comissões.

    A lei que permite este tipo de contratações remonta aos anos 1990 e estipula que após nove meses o trabalhador deve ser contratado diretamente pelo empregador.

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    Porém, nos últimos anos, as agências encontraram uma brecha legal para não fazer isso e seguir cobrando suas comissões, o que despertou a indignação dos setores sindicais.

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    A convocação coincide com um ambiente social complicado em Israel desde a pronunciada alta do custo da vida em geral e do preço dos imóveis em particular.

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    Protestos e acampamentos de manifestantes, fenômeno nunca antes vistos neste país, tomaram desde julho as ruas e parques de Israel, em um movimento social inspirado pela Primavera Árabe nos países vizinhos.

    Desde então os preços dos produtos básicos caíram e a bolha imobiliária freou, embora seja este ambiente de protesto que tenha encorajado a Histadrut a declarar a greve. EFE

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