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Governo registra o pior resultado fiscal para agosto em 18 anos

Na VEJA.com: O governo central, composto por Tesouro, Banco Central e Previdência Social, terminou o quarto mês seguido sem conseguir economizar receita para pagar os juros da dívida. Em agosto, registrou um déficit primário de 10,423 bilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira. É o pior resultado fiscal para meses de agosto em […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h58 - Publicado em 30 set 2014, 16h33
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  • Na VEJA.com:
    O governo central, composto por Tesouro, Banco Central e Previdência Social, terminou o quarto mês seguido sem conseguir economizar receita para pagar os juros da dívida. Em agosto, registrou um déficit primário de 10,423 bilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira. É o pior resultado fiscal para meses de agosto em 18 anos. Segundo a série histórica do Tesouro Nacional, que começa em 1997, foi a primeira vez que o Governo Central teve resultado negativo em um mês de agosto.

    O resultado veio pior do que as expectativas do mercado, que projetava um resultado negativo de cerca de 9,5 bilhões de reais. No acumulado do ano, a economia feita para o pagamento de juros ficou positiva em 4,675 bilhões de reais ou 0,14% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta era de uma economia de R$ 39,215 bilhões. O valor acumulado no ano é 87,8% menor que no mesmo período de 2013, que foi de R$ 38,416 bilhões (1,22% do PIB).

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    Com o resultado de agosto, fica praticamente impossível o cumprimento da meta de superávit primário para 2014 de R$ 80,774 bilhões, ou 1,55% do PIB. Isso porque o governo teria de economizar em quatro meses 76,1 bilhões de reais a mais do que conseguiu fazer em oito meses.

    Receitas e despesas
    Em agosto, as receitas líquidas do governo ficaram em 82,465 bilhões de reais, 6,4% abaixo na comparação com julho, mesmo reforçadas por 5,399 bilhões de reais em dividendos pagos sobretudo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal e pelo recebimento de 7,13 bilhões de reais do parcelamento de débitos tributários (Refis). No acumulado do ano, as receitas líquidas somam 661,754 bilhões de reais até agosto, com alta de 6,4% sobre igual período de 2013.

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    O Tesouro informou ainda que as despesas atingiram 92,888 bilhões de reais em agosto, com alta de 2,9% frente ao mês anterior. De janeiro a agosto, elas somaram 657,079 bilhões de reais, 12,6% acima de igual período de 2013.

    12 meses
    O superávit primário do governo central acumulado em 12 meses caiu para 43,3 bilhões de reais, o equivalente a 0,9% do PIB. Em agosto de 2013, o superávit em 12 meses estava em 73,1 bilhões de reais, ou 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB).

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