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Governo prevê licitação de apenas dois trechos de ferrovias no 1º semestre

Para agilizar o processo, setor privado poderá participar também por meio da apresentação de projetos de viabilidade

Por Da Redação
27 dez 2013, 14h42
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  • O governo conseguirá licitar, no máximo, dois trechos de ferrovias no primeiro semestre de 2014. Segundo a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a licitação da ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO) deve ocorrer em março. “Talvez possamos licitar mais um, o trecho entre Estrela D’Oeste (SP) e Dourados (MS)”, afirmou nesta sexta-feira.

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    Para os outros 12 trechos de ferrovias que fazem parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL), o governo pretende convocar as empresas interessadas a apresentar projetos. A chamada será feita por meio de Proposta de Manifestação de Interesse (PMI), segundo informações dadas pelo ministro dos Transportes, César Borges, na coletiva de imprensa do leilão da BR-040. A ideia é que o governo recebe os projetos das empresas privadas e os avalie. O escolhido terá o custo ressarcido pelo ganhador da licitação do trecho. “Vamos escolher três ou quatro trechos para fazer a primeira tranche de PMI. Como o prazo para fazer um projeto é de cinco a seis meses, devemos ter uma segunda leva de licitações de ferrovias no segundo semestre”, detalhou Gleisi. Borges havia falado de, pelo menos, PMIs em cinco linhas ao longo do ano.

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    Com a introdução das PMIs no processo, a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), cujos estudos foram criticados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo mercado devido à baixa qualidade, também poderá apresentar novos estudos para os trechos. “Se a EBP quiser participar, pode. A diferença é que, desta vez, vamos permitir a quem quiser fazer o projeto também participar do leilão. Nos demais, não fizemos isso”, afirmou Gleisi.

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    Segundo Gleisi, a opção pelo PMI decorre do fato de que o governo não tem estrutura para fazer os estudos de engenharia para as ferrovias. “Teríamos que fazer licitação, contratar os estudos e levaríamos seis meses apenas para contratar um projetista, outros seis meses para o estudo”, afirmou.

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    Nesta sexta, o ministro César Borges comentou sobre a aprovação da modelagem da concessão da linhá férrea de Lucas do Rio Verde pelo TCU e disse que o governo vai responder ao pedido do TCU para mudar as projeções de Capex (investimentos) do trecho, explicando porque a alteração é inadequada. “Estamos fazendo embargos para demonstrar ao TCU que não há como reduzir o Capex da forma como foi colocada no acórdão. Tem de ter atratividade. Não adianta forçar se não condiz com a realidade, senão o processo não irá adiante.”

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    Rodovias – Nesta sexta-feira foi feita a última licitação do ano, da BR-040, cujo consórcio vencedor foi a Invepar com a oferta de 61% de desconto no valor da tarifa-teto de pedágio.

    A próxima rodovia a ser licitada é a BR-153 (GO/TO). O trecho será desmembrado para que o governo possa licitar à iniciativa privada uma parte da estrada (cerca de 600 quilômetros) que não precisa de muitos investimentos, deixando a tarifa de pedágio equilibrada. O restante da rodovia e os demais lotes que fazem parte do PIL serão feitos como investimento público do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou Parceria Público-Privada (PPP) patrocinada. “Conversei com empresas do setor e várias delas mostraram interesse na BR-153”, disse o ministro César Borges.

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    (com Estadão Conteúdo)

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