O Google vai encerrar sua rede social Google+ após um escândalo de vazamento de dados que afetou até 500.000 contas. A empresa alega que a plataforma tem baixo índice de uso e participação – 90% das sessões iniciadas duram menos de cinco segundos.
Uma falha de software concedeu aos desenvolvedores acesso a dados como nome, e-mail, profissão, gênero e idade, mesmo de perfis privados. De acordo com o Google, não foram compartilhadas publicações, mensagens ou números de telefone. O problema foi solucionado em março, mas ganhou repercussão ontem após reportagem do The Wall Street Journal revelar o vazamento.
“Não encontramos nenhuma evidência de que qualquer desenvolvedor soubesse do bug ou estivesse utilizando-o de forma equivocada. Tampouco encontramos qualquer evidência de que os dados de qualquer perfil tenham sido usados de forma equivocada”, informou o Google em comunicado.
Usuários poderão utilizar a rede social até agosto do ano que vem, quando a desativação será concluída. A versão para empresas do Google+ continua disponível.
O Google também disse que, todos os anos, envia aos usuários milhões de avisos sobre privacidade, bugs e problemas de segurança. “Sempre que identificamos a possibilidade de impacto sobre os dados dos usuários, vamos além das exigências legais e utilizamos diversos critérios focados nos usuários para decidir em quais circunstâncias eles serão avisados”.