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Fundecitrus pede que produtor não use fungicida proibido nos EUA

SÃO PAULO, 6 Fev (Reuters) – A indústria brasileira de suco de laranja removeu o carbendazim de sua lista de fungicidas recomendados para produtores, após o órgão regulador para alimentos dos EUA (FDA) bloquear a entrada de diversos embarques de suco que deram positivo para o teste do agroquímico, proibido nos Estados Unidos. Em um […]

Por Da Redação
6 fev 2012, 15h43
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  • SÃO PAULO, 6 Fev (Reuters) – A indústria brasileira de suco de laranja removeu o carbendazim de sua lista de fungicidas recomendados para produtores, após o órgão regulador para alimentos dos EUA (FDA) bloquear a entrada de diversos embarques de suco que deram positivo para o teste do agroquímico, proibido nos Estados Unidos.

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    Em um sinal de que a maior indústria de suco de laranja do mundo está se adaptando para acomodar a recente rejeição do FDA ao carbendazim, a fundação de pesquisa Fundecitrus, que dá suporte técnico à produtores brasileiros, retirou o químico da lista de tratamentos recomendados para a safra.

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    “A lista não possui força de lei. Seria necessário vir uma proibição ao carbendazim da Secretaria de Agricultura”, disse Michele Carvalho, porta-voz da Fundecitrus.

    Inspetores dos EUA bloquearam outros 20 embarques de suco de laranja na semana passada, 11 deles do Brasil, por conterem traços do fungicida.

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    “Produtores prestam atenção à nossa lista e eles estão a par dos problemas recentes do suco brasileiro entrando nos EUA”, acrescentou ela.

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    A indústria brasileira de suco de laranja é dominada por três companhias, que produzem cerca de 30 por cento da fruta que processam, e dependem de produtores independentes.

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    A Sociedade Rural Brasileira fez nesta segunda-feira um alerta aos produtores: “Suspendam imediatamente o uso de Carbendazim!”.

    “É preciso enfatizar que, ainda que a aplicação dos produtos referidos (carbendazim e tiofanato-metilo) seja permitida pela legislação brasileira, a proibição de seu uso em pomares é crucial neste momento”, disse a SRB.

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    Os preços dos futuros para suco de laranja concentrado têm oscilado por conta da incerteza em torno da possibilidade de o FDA banir o produto brasileiro.

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    O Brasil é o maior exportador do produto e os Estados Unidos importam boa parte das indústrias brasileiras. O suco brasileiro representa um décimo do consumo norte-americano.

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    O FDA disse que não houve mudança em seu padrão para resíduos no suco de laranja. O órgão proíbe a entrada de carregamentos com dez partes por bilhão, ou mais, de carbendazim.

    (Reportagem de Reese Ewing e Roberto Samora)

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