Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Fonterra se desculpa por contaminação de leite em pó na China

No final da última semana, a empresa neozelandesa anunciou a descoberta, em alguns produtos, de bactérias capazes de provocar infecções alimentares

Por Da Redação
5 ago 2013, 16h11
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Fonterra, maior exportadora mundial de laticínios, pediu desculpas nesta segunda-feira pela contaminação de seu leite em pó na China, num caso que ameaça abalar a reputação dos produtos alimentícios neozelandeses.

    Publicidade

    A empresa anunciou no fim de semana a descoberta, em alguns produtos, de bactérias capazes de provocar infecções alimentares. A proteína concentrada de soro de leite havia sido vendida à China, Malásia, Vietnã, Tailândia e Arábia Saudita, e usada em produtos como bebidas esportivas e leite em pó para bebês, segundo a companhia.

    Publicidade

    O executivo-chefe da Fonterra, Theo Spierings, viajou às pressas para a China, um dos maiores mercados da empresa, para tentar tranquilizar os consumidores, declarando à imprensa local que os métodos de processamento matariam as bactérias nocivas.

    Leia também:

    Publicidade

    China descobre quadrilha que vendia carne falsificada

    Ai Weiwei critica segurança alimentar na China em obra

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Fraude alimentar deixa consumidores de mãos atadas

    “Realmente lamentamos a preocupação e ansiedade que essa questão possa ter causado”, disse ele. “Entendemos totalmente que haja preocupação de pais e outros consumidores no mundo todo. Os pais têm o direito de saberem que a nutrição infantil e outros laticínios são inofensivos e seguros.”

    Publicidade

    Spierings disse que a Fonterra, líder no setor neozelandês de exportação de laticínios, que movimenta 9 bilhões de dólares por ano, não está sujeita à proibição dos seus produtos na China, apenas a restrições envolvendo o concentrado de soro lácteo.

    Segundo ele, as medidas podem ser suspensas já nesta semana, quando a Fonterra apresentar explicações detalhadas sobre o caso às autoridades chinesas. A maioria dos produtos contaminados já foi retirada de circulação, disse o executivo, e os demais devem sair das prateleiras dentro de dois dias.

    Publicidade

    Spierings disse ainda que o problema ocorreu por causa de um cano numa fábrica da Nova Zelândia. O duto é pouco usado e, por isso, os procedimentos habituais de limpeza não foram suficientes para esterilizá-lo.

    Continua após a publicidade

    Leia ainda: Leite adulterado: por nove centavos, vidas em risco

    As unidades do Fundo de Acionistas da Fonterra, que oferecem a investidores externos exposição aos dividendos dos acionistas da cooperativa de laticínios, tiveram queda de até 8,7%, chegando ao seu menor valor em oito meses, antes de fechar o pregão da segunda-feira em baixa de 3,7%, a 6,86 dólares neozelandeses. A cotação da moeda do país oceânico teve queda de 0,02 dólar norte-americano, chegando ao seu menor nível em um ano.

    A produção de laticínios responde por cerca de um quarto das exportações neozelandesas, e a moeda do país é sensível a situações que envolvam a Fonterra.

    (com agência Reuters)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.