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FMI destaca deterioração fiscal e revisa para baixo crescimento potencial do Brasil

Na VEJA.com: Em relatório sobre a economia brasileira, divulgado nesta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu que o país retoma gradualmente o ritmo de crescimento, mas aponta que a deterioração fiscal prejudicou a credibilidade do país e, consequentemente, os investimentos necessários para aumentar a competitividade. O estudo foi feito após uma missão do Fundo […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h07 - Publicado em 23 out 2013, 20h41
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  • Na VEJA.com:
    Em relatório sobre a economia brasileira, divulgado nesta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu que o país retoma gradualmente o ritmo de crescimento, mas aponta que a deterioração fiscal prejudicou a credibilidade do país e, consequentemente, os investimentos necessários para aumentar a competitividade. O estudo foi feito após uma missão do Fundo vir ao Brasil, entre 13 e 24 de maio. Com base nos dados coletados e em estimativas, o FMI revisou para baixo o crescimento potencial do país de 4,25% para 3,5%.

    O Fundo aponta que o afrouxamento da política fiscal, sobretudo por meio dos bancos públicos, enfraqueceu a credibilidade do país. O crescimento potencial foi reduzido devido à desaceleração econômica notada em 2012 e no primeiro semestre de 2012. E essa desaceleração criou um ambiente de piora da competitividade, além de desequilíbrios econômicos. “No médio prazo, a projeção é que o Brasil alcance crescimento potencial de 3,5% (revisado para baixo em relação ao último relatório). Mas mesmo este potencial mais baixo requer uma escalada dos investimentos (incluindo infraestrutura) associada ao aumento da produtividade”, informa o Fundo. O FMI aponta ainda que se o Brasil não implementar reformas e se esforçar para impulsionar investimento e produtividade, o crescimento potencial pode voltar para o patamar de 3%.

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    O relatório recomenda ainda o aumento da poupança doméstica pública e privada para reduzir a dependência de capital externo e conter o déficit em conta corrente que se ampliou de maneira substancial em 2013. O Fundo, contudo, elogiou o recente comportamento do Banco Central do Brasil ao iniciar uma trajetória consistente de alta dos juros para conter a inflação. “A resposta do mercado é que o aumento dos juros e a reorientação do Banco Central foram positivas e ordenadas, com os juros reais de médio e longo prazo permanecendo abaixo dos níveis alcançados em outros ciclos de aperto monetário”, diz o relatório.

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    O FMI afirma, contudo, que um crescimento mais consistente pode ser retomado se o país direcionar seus esforços para aumentar a competitividade e a produtividade por meio da redução da dívida e dos gastos públicos.

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    O texto só foi divulgado nesta quarta-feira depois de passar pela chancela do governo brasileiro. A publicação do relatório anual só é feita depois de obtida a autorização do governo brasileiro. Contudo, houve discordâncias sobre os dados e apenas esta semana o Ministério da Fazenda liberou a divulgação do texto. O Brasil pleiteia junto ao FMI mudanças no cálculo de sua dívida bruta por avaliar que sua metodologia de cálculo é menos consistente que a brasileira.

     

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