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FGV: Brasil já está em recessão desde o 2º tri de 2014

Comitê avaliou que a partir do segundo trimestre de 2014 a economia do país entrou em um quadro recessivo, encerrando 20 trimestres de expansão

Por Da Redação
5 ago 2015, 09h53
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  • A economia brasileira está em recessão desde o segundo trimestre de 2014. É o que diz um relatório do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado nesta terça-feira. No documento, o comitê identificou a ocorrência de um pico no ciclo de negócios no primeiro trimestre de 2014, que representou o fim de uma expansão econômica que durou 20 trimestres – entre o segundo trimestre de 2009 e o primeiro de 2014.

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    Para o Codace, a fase cíclica, marcada pelo declínio na atividade econômica de forma disseminada, é denominada recessão. Já a fase entre um vale e um pico do ciclo é chamada de expansão. A definição usada é diferente da chamada “recessão técnica”, que acontece quando o PIB recua por dois trimestres seguidos. Segundo esta definição, o comitê concluiu que o Brasil está em recessão desde o segundo trimestre de 2014, com contração média de 1,1%.

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    “No período que vai do início da recessão ora datada pelo Codace até o primeiro trimestre de 2015, observou-se uma taxa média de contração de 1,1% em termos anualizados, algo similar ao observado nas recessões de 1998-1999 e de 2001, taxa esta significativamente menor que a observada na curta e intensa recessão de 2008-9 (-11,2% ao ano)”, informou o grupo.

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    Segundo o comitê, o período mais longo de crescimento econômico foi entre o terceiro trimestre de 2003 e o terceiro trimestre de 2008 – 21 trimestres de alta, com alta média na casa dos 5,1%. A recessão mais demorada ocorreu entre o terceiro trimestre de 1989 e o primeiro trimestre de 1992.

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    Formado por sete economistas, o comitê é independente e foi criado, em 2008, pela Fundação Getulio Vargas para estabelecer uma referência dos ciclos econômicos no país.

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    A avaliação deve alimentar as pressões no Congresso para a aprovação de uma agenda do crescimento que possa ajudar na recuperação das contas públicas. E revela o tamanho do ciclo recessivo em relação a outras fases da economia. O comitê diz que a duração da recessão será de “pelo menos” quatro trimestres e deverá durar mais do que a média dos últimos cinco períodos de retração.

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    O assunto vem sendo debatido pela equipe do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem procurado identificar o que é cíclico e o que é estrutural no quadro econômico. O ministro tem dito que é um equívoco atribuir ao ajuste fiscal a culpa pela recessão. Os dados divulgados pelo comitê reforçaram essa avaliação.

    (Com Estadão Conteúdo)

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