O Facebook anunciou nesta quarta-feira mudanças na permissão de acesso aos dados pessoais de usuários da rede. A medida foi tomada após o escândalo do vazamento de dados de 50 milhões de usuários para uma consultoria que prestava serviços para a campanha eleitoral de Donald Trump. Para coibir abusos e evitar o uso indevido das informações dos usuários, a empresa anunciou uma série de medidas. A principal delas restringe os dados que um aplicativo conectado ao Facebook pode acessar.
“Nós estamos mudando o Facebook Login, reduzindo os dados que um app pode pedir para login a partir do Facebook sem uma revisão prévia. Nesses casos, apenas nome, foto de perfil e endereço de e-mail serão fornecidos. Se o app quiser acesso a qualquer outro dado, isso exigirá nossa aprovação”, informa o Facebook em nota.
No comunicado, a empresa diz que “proteger as informações das pessoas é a coisa mais importante que faz”. “O que aconteceu com a Cambridge Analytica foi uma violação à confiança depositada pelo Facebook. Mais importante ainda, isso foi uma violação à confiança que as pessoas têm no Facebook em proteger seus dados quando eles são compartilhados.”
A empresa diz que já vinha adotando medidas para melhorar o acesso a esse tipo de informação. Antes, a usar um app conectado ao Facebook, como o calendário que mostra as datas de aniversários de amigos ou aquele que usa fotos para fazer uma brincadeira, era permitido que as pessoas fizessem login e compartilhassem quem eram seus amigos e algumas informações a respeito deles. O Facebook passou então a exigir que os desenvolvedores pedissem permissão às pessoas antes de acessar os dados que precisavam para rodar seus apps.
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“Nós vamos ter um padrão ainda mais rigoroso sobre como os desenvolvedores criam apps no Facebook e o que as pessoas devem esperar deles e, mais importante, de nós”, diz o Facebook.
Uma das mudanças é a investigação de todos os apps que tiveram acesso a grandes quantidades de informações antes da mudança feita em 2014 para reduzir o acesso a dados. “Se encontrarmos desenvolvedores que fizeram mau uso de informação pessoal identificável, eles serão banidos da nossa plataforma”, diz o fundador Mark Zuckerberg em postagem no Facebook.
Depois disso, as pessoas serão informadas se foram afetadas e alguns apps poderão ser removidos, assim como aqueles não usados por três meses consecutivos.
Com a mudança, serão reduzidos os dados que um app pode pedir para login a partir do Facebook sem uma revisão prévia. Nesses casos, apenas nome, foto de perfil e endereço de e-mail serão fornecidos. Se o app quiser acesso a qualquer outro dado, isso exigirá nossa aprovação.
Para finalizar, o programa de recompensa para falhas técnicas do Facebook será expandido, com a finalidade de que pessoas possam se reportar ao encontrarem mau uso de dados por desenvolvedores de aplicativos.
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Giro VEJA - quinta, 21 de novembro
Lula fala sobre plano de assassiná-lo e agradece por estar vivoO presidente Lula falou nesta quinta-feira, 21, pela primeira vez sobre o plano de golpe que pretendia assassiná-lo em 2022, revelado pela Polícia Federal em uma operação na última terça-feira. O petista disse que tem que agradecer por estar vivo e que a tentativa de envenená-lo junto com o vice Geraldo Alckmin não deu certo. A declaração de Lula sobre o plano de golpe de Estado, a entrevista com o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, e a expectativa para o pacote de corte de gastos são destaques do Giro VEJA.
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