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Facebook já perdeu quase U$ 60 bi de valor após escândalo

Temor de maior regulamentação governamental sobre o setor de mídias sociais fez com que papéis do Twitter e Snap também despencassem

Por Reuters
Atualizado em 20 mar 2018, 20h34 - Publicado em 20 mar 2018, 19h58

As ações do Facebook, Twitter e Snapchat tiveram novas baixas nesta terça-feira em meio a receios de investidores em Wall Street de que as redes sociais enfrentarão regulamentações que afetarão seus negócios.

O Facebook teve queda de 2,5% após ser questionado pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos sobre como dados pessoais de parte de seus usuários foram extraídos por uma empresa de consultoria política contratada pela campanha de Donald Trump.

Desde as divulgações no sábado de que uma empresa de consultoria política havia obtido indevidamente dados pessoais de 50 milhões de usuários do Facebook, a maior empresa de mídia social do mundo perdeu cerca de 60 bilhões de dólares em valor de mercado.

Com a preocupação de que a administração de dados dos usuários do Facebook levaria a uma maior regulamentação governamental sobre o setor de mídias sociais, o Twitter despencou 10,4%. A Snap teve baixa de 2,6%.

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Aumentando o temor regulatório, o jornal israelense Haaretz informou que o ministro da Justiça de Israel, Ayelet Shaked, acusou o Twitter de “falta de cooperação”, dizendo que grupos terroristas estavam usando a rede de microblogs e que Israel estava considerando uma lei para combater tal atividade.

O presidente-executivo da Longbow Asset Management, Jake Dollarhide, disse que a participação de sua empresa no Twiter estava em território negativo devido à queda das ações nesta semana. Ele não tem planos de vender os papéis porque acredita que o Twitter enfrenta menos riscos regulatórios do que o Facebook ou a Snap.

“Pessoas comuns usam isso como um feed de notícias”, disse Dollarhide. “Eu não sei quais informações pessoais eu já cheguei a compartilhar no Twitter.”

As novas regras de privacidade da União Europeia, que entrarão em vigor em maio, exigirão que as empresas deixem os usuários europeus optarem se querem receber anúncios online altamente segmentados sob pena de enfrentarem multas de até 4% da receita anual.

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O principal estrategista de investimentos da Baker Avenue Asset Management, sediada em San Francisco, King Lip, disse que o Facebook e outras empresas de mídia social enfrentam mais riscos regulatórios por parte de governos europeus do que dos Estados Unidos.

A violação dos dados financeiros confidenciais dos consumidores divulgada em setembro passado pela agência de relatórios de crédito Equifax levou a investigações governamentais, mas não provocou grandes alterações regulatórias ou legais.

“A violação da Equifax foi muito mais notória do que a questão do Facebook, e não houve nenhuma legislação significativa”, disse Lip. “Acho que haverá muita conversa sobre questões de privacidade em torno do Facebook, mas não acho que nenhuma legislação significativa seja aprovada.”

 

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