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Exportação de carne brasileira despenca com desaceleração russa

Em janeiro, volume exportado, de 96 mil toneladas, foi 26% menor em relação ao mesmo mês de 2014. Em receita, retração foi de 23%, para US$ 426 milhões

Por Da Redação
9 fev 2015, 17h56
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  • As exportações de carne bovina do Brasil, o maior exportador mundial do produto, registraram queda acentuada em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado, por problemas econômicos na Rússia, um dos principais clientes, apontou a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Em volume, o país exportou 26% menos carne bovina em janeiro, com 96 mil toneladas, ante 130 mil toneladas há um ano. Em receita, também houve queda, de 23%, passando de 555 milhões de dólares para 426 milhões de dólares.

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    “A desaceleração já era esperada pela conjuntura macroeconômica que a Rússia atravessa e também porque as novas cotas para o ano ainda não foram distribuídas para os importadores do país”, explicou, em nota, o presidente da entidade, Antônio Jorge Camardelli. A Rússia vem enfrentando problemas econômicos, com forte desvalorização da sua moeda, após uma queda acentuada do preço do petróleo, seu principal produto de exportação, e também sob impacto de sanções ocidentais pela crise na Ucrânia.

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    Hong Kong continua sendo o principal destino do produto nacional, com importação de 29 mil toneladas e faturamento de 130 milhões de dólares em janeiro. O Egito, com crescimento de quase 30% em faturamento (71 milhões de dólares) e 23% em volume (20 mil toneladas), ocupou a segunda posição em janeiro entre os destinos do produto nacional.

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    A Abiec destaca também o mercado norte-americano, que ocupou a quinta posição em janeiro. O crescimento em faturamento ultrapassou 127% e, em volume, mais de 170%. Vale lembrar que o Brasil exporta apenas carne industrializada para os EUA e a abertura do mercado para carne in natura ainda no primeiro semestre é uma das grandes apostas do setor para ampliar exportações em 2015, informa a associação.

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    “Temos indicativos de que as negociações com o mercado americano para carne in natura deverão avançar de maneira positiva e em breve. A abertura para os EUA é de fundamental importância porque possibilita também atingir outros países da NAFTA, bem como Caribe e América Central”, diz Camardelli.

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    Outras apostas do setor para ampliar mercados em 2015 é a retomada definitiva da China, que também tem previsão para o primeiro semestre, bem como as perspectivas positivas para o anúncio do fim do embargo da Arábia Saudita e Japão, afirmou a associação. A expectativa da Abiec para 2015 é de um recorde de 8 bilhões de dólares, com 1,7 milhão de toneladas.

    (Com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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