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Expansão dos EUA acelera menos que o previsto

WASHINGTON, 27 Jan (Reuters) – A economia dos Estados Unidos teve o maior crescimento em um ano e meio no quarto trimestre de 2011, mas uma forte reconstrução de estoques empresariais e o gasto fraco em bens de capital sugerem lentidão no começo de 2012. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma […]

Por Da Redação
27 jan 2012, 11h34
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  • WASHINGTON, 27 Jan (Reuters) – A economia dos Estados Unidos teve o maior crescimento em um ano e meio no quarto trimestre de 2011, mas uma forte reconstrução de estoques empresariais e o gasto fraco em bens de capital sugerem lentidão no começo de 2012.

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    O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anual de 2,8 por cento, informou o Departamento de Comércio ^do país nesta sexta-feira, representando uma forte aceleração em relação ao ritmo de 1,8 por cento registrado nos três meses anteriores e a maior taxa desde o segundo trimestre de 2010.

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    Economistas ouvidos pela Reuters previam uma expansão maior, porém, de 3 por cento.

    Em 2011 como um todo, a economia cresceu 1,7 por cento, após avanço de 3 por cento no ano anterior.

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    O crescimento do quarto trimestre ganhou o impulso temporário da reconstrução de estoques pelas empresas, que foi a maior desde 2010. No terceiro trimestre, havia ocorrido o primeiro declínio dos estoques desde finais de 2009.

    Os estoques cresceram em 56 bilhões de dólares, adicionando 1,94 ponto percentual à alta do PIB. Excluindo estoques, a economia cresceu à morna taxa de 0,8 por cento, marcando forte desaceleração ante ritmo de 3,2 por cento no período anterior.

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    A robusta acumulação de estoques, porém, sugere que a economia perderá velocidade no começo de 2012. Também apontando crescimento menor, o investimento empresarial em bens de capital foi o menor desde 2009, sinalizando que a crise da Europa pode estar surtindo efeito.

    Expectativas de crescimento fraco fizeram o Federal Reserve (banco central norte-americano) informar que manterá as taxas de juros nos atuais níveis baixíssimos até ao menos o fim de 2014. O chairman do Fed, Ben Bernanke, ainda disse que a autoridade monetária está considerando mais compras de ativos para acelerar a recuperação.

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    O gasto do consumidor, que representa cerca de 70 por cento da atividade econômica dos EUA, subiu 2 por cento, contra 1,7 por cento no trimestre anterior -amplamente induzido pela demanda por veículos motorizados. O gasto também foi ampliado por uma moderada inflação.

    O índice de preços para gastos pessoais subiu 0,7 por cento no quarto trimestre, a menor alta em um ano e meio, após alta de 2,3 por cento entre julho e setembro. O núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, subiu 1,1 por cento, após alta de 2,1 por cento no terceiro trimestre.

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    O aumento do último trimestre foi o menor em um ano, colocando a medida bem abaixo da meta de 2 por cento estabelecida pelo Fed.

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    BAIXO CRESCIMENTO DE RENDA

    Um lento crescimento de renda, em meio ao desemprego de 8,5 por cento, deve pressionar os consumidores neste ano. Cerca de 23,7 milhões de norte-americanos estão desempregados ou subempregados.

    A taxa de poupança subiu 3,7 por cento no quarto trimestre, contra 3,9 por cento no período anterior.

    O encolhimento da força de trabalho sugere que o potencial de crescimento da economia no longo prazo caiu abaixo de 2,5 por cento.

    O gasto empresarial cresceu 1,7 por cento, contra 15,7 por cento no trimestre anterior. E, embora as exportações tenham suportado a desaceleração da demanda global, o aumento das importações fez com que o comércio exterior tirasse 0,11 ponto percentual do crescimento do PIB.

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    (Por Lucia Mutikani)

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