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Europa sob ameaça de nova recessão e economia mundial em perigo

“A economia mundial está em perigo”, alerta a Comissão Europeia (CE) em um relatório divulgado nesta quinta-feira e que prevê o retorno da recessão na Europa em 2012, reduzindo as estimativas para os países europeus. “O crescimento parou na Europa e poderíamos entrar em uma nova fase de recessão”, advertiu Olli Rehn, comissário europeu de […]

Por John Thys
10 nov 2011, 09h32
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  • “A economia mundial está em perigo”, alerta a Comissão Europeia (CE) em um relatório divulgado nesta quinta-feira e que prevê o retorno da recessão na Europa em 2012, reduzindo as estimativas para os países europeus.

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    “O crescimento parou na Europa e poderíamos entrar em uma nova fase de recessão”, advertiu Olli Rehn, comissário europeu de Assuntos Monetários, no sombrio documento sobre as previsões de outono (hemisfério norte) da CE.

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    “A economia mundial entrou novamente em uma zona de perigo”, afirma no relatório.

    “Não se pode descartar uma recessão profunda e prolongada, somada a novas turbulências nos mercados financeiros”, advertiu Marco Buti, diretor geral de Assuntos Econômicos e Monetários da CE.

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    A Comissão Europeia prevê um crescimento de 0,5% em 2012 para a Eurozona, contra 1,8% da estimativa anterior. Também reduziu as previsões para 2013 nos países que integram a união monetária (1,3% contra 1,8%).

    Na União Europeia (UE), integrada por 27 países, o crescimento voltará apenas em 2013, mas será lento, de 1,5%.

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    Em setembro, Rehn previra uma desaceleração líquida do crescimento, “mas não uma recessão” na Europa. No entanto, ele destacou que a situação se agravou consideravelmente.

    Na Itália, a terceira maior economia da Eurozona e a mais ameaçada por um contágio da Grécia, a CE previu uma estagnação em 2012, mas com um déficit inferior a 3% do PIB, teto tolerado pelo pacto de estabilidade da UE.

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    Bruxelas espera que o déficit italiano caia de 3,6% este ano para 2,9% em 2012 e 2,3% em 2013. Mas as previsões não levam em consideração a recente alta das taxas dos empréstimos italianos que, se persistir, aumentaria os custos financeiros do país e, portanto, o déficit.

    A Grécia permanecerá em recessão no próximo ano, com um retrocesso do PIB de 2,8% em 2012. A previsão contrasta com a estimativa anterior, de um crescimento de 1,1%.

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    Bruxelas prevê que Atenas registrará um leve retorno ao crescimento em 2013, de 0,7%.

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    De acordo com as previsões, a economia grega terá três anos consecutivos de recessão.

    Para a Espanha, a previsão é de crescimento de 0,7% tanto em 2011 quanto em 2012, abaixo das estimativas anteriores (0,8% e 1,5% respectivamente).

    A crise também afetará as grandes economias europeias em 2012. Assim, o crescimento na Alemanha desacelerará de 2,9% este ano a 0,8%; no caso da França de 1,6% a 0,6%. A Grã-Bretanha crescerá apenas 0,7% em 2011 e 0,6% em 2012.

    A Comissão Europeia advertiu ainda que o cenário pode ficar ainda mais grave se a crise da dívida prosseguir na Europa, caso a situação dos bancos piore e exija mais injeção de capital.

    “A retomada do crescimento e da criação de empregos dependerá do restabelecimento da confiança no sistema financeiro e da aceleração das reformas”, insistiu Rehn.

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