Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA pedem à China continuidade na reavaliação da moeda e reformas de estímulo

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, pediu nesta quinta-feira para que a China continuasse seu processo de reavaliação do yuan frente ao dólar e para que o gigante asiático aplicasse as reformas necessárias para combater a desaceleração do crescimento econômico mundial. Washington tem acusado Pequim, com frequência, de manter o yuan artificialmente baixo para […]

Por Mark Ralston
3 Maio 2012, 15h26
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, pediu nesta quinta-feira para que a China continuasse seu processo de reavaliação do yuan frente ao dólar e para que o gigante asiático aplicasse as reformas necessárias para combater a desaceleração do crescimento econômico mundial.

    Publicidade

    Washington tem acusado Pequim, com frequência, de manter o yuan artificialmente baixo para incentivar suas exportações, o que provocou um grande excedente comercial chinês com relação à outra grande potência econômica mundial.

    Publicidade

    Segundo Geithner, o yuan obteve valorização de 13% com relação ao dólar nos dois últimos anos, um nível que Washington considera insuficiente, apesar de o responsável do Tesouro americano reconhecer as reformas empreendidas por Pequim para valorizar o yuan “frente ao dólar e às principais moedas”.

    “Um yuan mais forte, (com uma mudança) mais definido pelo mercado contribuirá para a consolidação do objetivo da China de se orientar rumo a uma produção de maior valor agregado, de reformar seus sistemas financeiros e incentivar a demanda interna”, disse Geithner, segundo documento escrito, transmitido antes de seu discurso.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Geithner iniciou nesta quinta-feira dois dias de negociações entre as duas principais potências econômicas mundiais, no âmbito do Diálogo Estratégico e Econômico, marcado pelo caso do ativista cego Chen Guangcheng, que na quarta-feira abandonou a embaixada americana na capital chinesa, onde se refugiou na semana passada, depois de violar a prisão domiciliar a que estava condenado.

    O secretário americano também pediu à China mais reformas econômicas, incluindo uma maior presença de competidores estrangeiros em seu restrito mercado nacional.

    Publicidade

    “Nós nos reunimos em momentos de risco e de desafios para a economia mundial e ambos enfrentamos consideráveis desafios econômicos” em nossos respectivos países, disse Geithner.

    Continua após a publicidade

    “O futuro crescimento econômico requererá uma mudança fundamental em sua política econômica”, insistiu Geithner. “Os Estados Unidos têm um grande interesse no êxito destas reformas, como o resto do mundo.”

    Publicidade

    Essas reformas incluem incentivar o consumo interno acima das exportações, dando um papel mais importante às empresas privadas sobre os gigantes estatais e a modernização do sistema financeiro, campos em que estão fazendo progressos, disse Geithner.

    O vice-primeiro-ministro chinês Wang Qishan, principal autoridade de Pequim no encontro com os americanos, destacou que seu país realizou progressos e pediu a Washington para não “politizar” os temas econômicos.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Também pediu aos Estados Unidos um relaxamento dos controles de produtos de alta tecnologia à China, que Washington justifica pela capacidade militar que algumas destas tecnologias podem ter.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.