Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA ameaçam romper contrato milionário com a Cargill

Por Filipe Domingues Washington – Na tentativa de forçar a companhia norte-americana de agronegócios Cargill a responder acusações de discriminação trabalhista, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos ameaça cancelar contratos de carnes com a empresa no valor de US$ 550 milhões. Segundo reportagem do Wall Street Journal, os produtos são fornecidos ao exército dos […]

Por Da Redação
29 nov 2011, 18h59
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Filipe Domingues

    Publicidade

    Washington – Na tentativa de forçar a companhia norte-americana de agronegócios Cargill a responder acusações de discriminação trabalhista, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos ameaça cancelar contratos de carnes com a empresa no valor de US$ 550 milhões. Segundo reportagem do Wall Street Journal, os produtos são fornecidos ao exército dos Estados Unidos.

    Publicidade

    O Departamento, que tem autoridade para auditar as práticas de contratação das companhias que fazem negócios com o governo federal, afirmou nesta terça-feira que o escritório de observância das contratações abriu uma reclamação administrativa contra a unidade de processamento de peru da Cargill em Springdale (Arkansas).

    A reclamação se baseia em alegações de que os gerentes da fábrica em questão preferem contratar asiáticos e pessoas provenientes das ilhas do Pacífico, em detrimento de pessoas de outros grupos raciais. O Departamento avalia que cerca de 4 mil candidatos capacitados foram recusados pela Cargill por discriminação.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    A Cargill nega as acusações e afirmou que o Departamento fez uma interpretação incorreta da estatística histórica de contratação “e não da realidade”, de acordo com o porta-voz Mike Martin. Ele acrescentou que 84% dos funcionários da Cargill em Springdale representam minorias sociais.

    Outra processadora de carnes, a Tyson Foods, enfrentou problema semelhante há cerca de uma década, acusada pelo Departamento do Trabalho de rejeitar mulheres em quatro de suas fábricas no Meio-Oeste. A Tyson Foods concordou, em setembro, em pagar US$ 2,25 milhões para cerca de 1,64 mil mulheres, na tentativa acabar com as acusações, mesmo que tenha negado praticar discriminação. As informações são da Dow Jones.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.