Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Em ano eleitoral, Dilma lança pacote de obras de R$ 8 bilhões

Investimentos servirão para tentar tirar do papel 100 obras em todas as regiões do país

Por Da Redação
13 Maio 2014, 17h41
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na reta final de seu mandato, a presidente Dilma Rousseff lançará 400 licitações para tentar tirar do papel 100 obras em todas as regiões do país. O “plano de metas” do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) prevê investimento de 8 bilhões de reais em estradas, duplicações, contornos, anéis rodoviários, pontes, viadutos e travessias urbanas. Serão, ao todo, mais de 6,4 mil quilômetros de obras.

    Publicidade

    Boa parte dos projetos está localizada em cidades de regiões metropolitanas das capitais do Sul, Sudeste e Nordeste, bastante populosas. O “mapa da mina” das obras, que movimentará empreiteiras, projetistas e consultorias, além de estimular empréstimos no mercado financeiro, está preservado do risco de paralisação no período eleitoral, a partir de julho. Como é dinheiro federal para obras públicas, sem a necessidade de assinatura de convênios com Estados e municípios, Dilma Rousseff poderá lançar os editais e as obras antes das eleições.

    Publicidade

    Licitações – Os novos projetos vão compor a robusta carteira do Dnit, hoje com 10 bilhões de reais de obras em andamento. Serão lançadas licitações para a obra, a supervisão do projeto e a gestão ambiental do conjunto. “Isso dá mais do que uma licitação por dia até o fim do ano”, diz o diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe.

    Leia também:

    Publicidade

    PAC 2: governo concluiu um terço das obras de energia

    Brics têm a pior extensão da malha de transporte

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Parte dessas licitações será descentralizada às superintendências do Dnit nos Estados, o que pode reforçar a influência de políticos locais, muitos deles candidatos a deputado federal, senador ou governador. “Mas as obras complexas vão ficar aqui na sede”, rebate o general. No orçamento do Dnit para 2014, cujo valor supera 14 bilhões de reais, também está o procedimento de recuperação e manutenção de rodovias federais no valor de 6 bilhões de reais. “Estamos fazendo um revolução aqui no Dnit. Há pessoas insatisfeitas, erros se cometem, mas vamos acertando. O pior erro é a omissão”, diz Fraxe.

    Obras – Entre as principais obras estão os anéis viários do Recife e de Belo Horizonte, o Arco Sul da capital mineira, entre Betim e Nova Lima, e duplicações de rodovias em todas as regiões do país. Na lista das prioridades estão trechos da BR-101 na Paraíba, na área das divisas Bahia-Sergipe e Rio-São Paulo (Mangaratiba), além do interior do Paraná, entre Toledo e Marechal Cândido Rondon.

    Publicidade

    Também estão previstos editais para “melhorias” na região metropolitana de Porto Alegre, a construção de túnel na congestionada BR-101 no litoral de Santa Catarina, uma ampliação e implantação da via expressa de acesso a Florianópolis, a segunda ponte sobre o Rio Paraná, na fronteira Brasil-Paraguai, e as travessias urbanas de Santarém, Uberaba e Rondonópolis.

    Na lista, figuram dezenas de pontes na rodovia Transamazônica, a ponte sobre Rio Araguaia, em Xambioá (TO), a duplicação e pavimentação da BR-163 (Cuiabá-Santarém).

    Publicidade

    Minas – Na segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de 2,5 bilhões de reais para a duplicação da BR-381, no trecho entre Governador Valadares e Belo Horizonte. Ao lado do provável candidato do PT ao governo de Minas e seu ex-ministro Fernando Pimentel, ela criticou o governo mineiro e disse que o Estado precisa ser cobrado pelos atrasos nas obras do anel rodoviário de Belo Horizonte.

    Continua após a publicidade

    Leia ainda:

    Leilão da BR-153 será realizado em São Paulo em maio

    Brasil cai 20 posições em ranking de logística

    A presidente rebateu críticas de adversários pelas várias promessas de que iniciaria a duplicação da BR-381. Ela justificou que o governo pensou em conceder a rodovia, mas o alto preço do pedágio tornou essa opção inviável. “Mudamos para obra pública e isso explica o ano de atraso”, disse Dilma. Colaboraram Gustavo Porto, Carla Araújo e Marcelo Portela.

    (com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.