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Economia brasileira cresce 0,1% no terceiro trimestre

Crescimento mantém ritmo de estagnação no terceiro trimestre, mas resultado positivo tira, ainda que por muito pouco, o país da recessão técnica

Por Da Redação
28 nov 2014, 08h04
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  • A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2014, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. No terceiro trimestre do ano passado, houve recuo de 0,6%. Com o resultado desta sexta-feira, o país sai da recessão técnica. Analistas consultados pela Reuters previam uma alta de 0,3%, em média. As expectativas variavam de queda de 0,1% a alta de 0,6%.

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    Na comparação com o mesmo período de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2%. A soma de toda a riqueza produzida pela economia do país no período foi de 1,29 trilhão de reais. Desse total, o setor de serviços respondeu por 763,7 bilhões de reais, seguido por indústria (283,3 bilhões de reais) e agropecuária (57,5 bilhões). O IBC-Br, indicador prévio do PIB, medido também pelo BC, havia apontado expansão de 0,6 de julho a setembro.

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    No período acumulado em doze meses, o PIB cresceu 0,7%, com desempenho positivo em agropecuária (1,1%) e serviços (1,2%), enquanto a indústria mostra recuo de 0,5%.

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    O PIB é analisado pelos economistas sob duas óticas distintas: a da oferta, representada pelo setor produtivo (agropecuária, indústria e serviços) e a da demanda, representada por investimentos, consumo das famílias, gastos do governo e balança comercial (exportações menos importações).

    Depois de um desempenho fraco ao longo do ano, a indústria teve recuperação no último trimestre, crescendo 1,7% em relação aos três meses anteriores. Foi impulsionada, sobretudo, pelo segmento de extração mineral e pela construção civil. O setor de serviços também teve desempenho positivo, avançando 0,5%. O impacto negativo na oferta veio do setor agropecuário, que apresentou queda de 1,9%.

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    No acumulado do ano, no entanto, o desempenho do setor industrial permanece no vermelho, com queda de 1,4%. Já serviços e agropecuária acumulam crescimento positivo de 0,9%, cada.

    Sob a ótica da demanda, houve avanço da taxa de investimentos, representada pelo IBGE pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). O indicador havia recuado 5,3% no segundo trimestre, mas teve recuperação de julho a setembro, crescendo 1,3%. O consumo do governo também cresceu 1,3%, enquanto o consumo das famílias recuou 0,3%.

    Apesar da recuperação da FBCF, a taxa de investimento no terceiro trimestre foi de apenas 17,4% do PIB, inferior à taxa registrada no mesmo período do ano passado, de 19%. A taxa de poupança também recuou, ficando em 14% no terceiro trimestre de 2014, ante 15,1% no mesmo trimestre de 2013.

    Desaceleração se mantém – Se houve leve recuperação em relação ao segundo trimestre, não se pode dizer o mesmo na comparação com o ano passado. Quando comparado ao terceiro trimestre de 2013, o PIB mostra queda de 0,2%, influenciado sobretudo pela queda dos investimentos: a FBCF mostra queda de 8,4% em relação ao mesmo período de 2013.

    Outro fator que contribuiu para a desaceleração na comparação anual foi a despesa de consumo das famílias, que desacelerou para 0,1%. Enquanto a massa salarial continua mostrando avanço ( foi de 2,9% em relação ao ano passado), o crédito para pessoas físicas não teve crescimento real: a alta de 5% ficou abaixo da inflação do período.

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