A Dívida Pública Federal Total – soma do endividamento público interno e externo, em reais – fechou o primeiro semestre em 1,612 trilhão de reais
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Influenciada pelo empréstimo de 80 bilhões de reais ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) registrou aumento de 118 bilhões de reais no primeiro semestre. Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Tesouro Nacional mostram que a dívida interna saltou de 1,398 trilhão de reais, no fim de dezembro de 2009, para R$ 1,516 trilhão de reais, no último mês. De maio para junho, o estoque de endividamento sofreu pequena redução de 0,20%, passando de 1,519 trilhão para 1,516 trilhão de reais.
Essa queda de 3 bilhões de reais em junho deve-se ao resgate líquido de 16,91 bilhões de reais em títulos ao longo do mês. Isso ocorre quando o Tesouro vende (emite) menos papéis do que o volume de títulos que estão vencendo. O resgate compensou em parte o impacto dos juros, de 13,85 bilhões de reais, no estoque da dívida.
De acordo com o Tesouro, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou crescimento de 1,11% em junho em relação a maio, encerrando a primeira metade do ano em 95,90 bilhões de reais.
Já o total – soma do endividamento público interno e externo, em reais – fechou o primeiro semestre em 1,612 trilhão de reais, o que representa um aumento de 115 bilhões de reais de janeiro a junho.
Perfil da dívida – A participação dos papéis prefixados no estoque da dívida interna atingiu, em junho, 35,27%. Em maio, esses títulos representavam 33,65% do total e, em dezembro do ano passado, 33,71%.
Os papéis atrelados a índices de preços encerraram o primeiro semestre representando 29,46% do total da dívida pública interna, ante 28,93% em maio e 28,61% em dezembro.
Já os títulos indexados à Selic (a taxa básica de juros da economia) fecharam junho em 33,57%, ante 35,70% em maio e 35,77% em dezembro de 2009.
Os papéis vinculados à taxa de câmbio ficaram estáveis em junho ante maio, representando 0,66% da DPMFi. Em dezembro de 2009, eles equivaliam a 0,70%.
Já os papéis vinculados à Taxa Referencial (TR) fecharam o primeiro semestre representando 1,05% da DPMFi, também estável ante maio, mas abaixo dos 1,20% de dezembro de 2009.
(com Agência Estado)