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Dívida da Grécia volta a derrubar bolsas da Europa

Por Gabriel Bueno Londres – Os principais índices das bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, com os temores ante o risco de um possível atraso na aprovação do segundo pacote de ajuda à Grécia. Dados positivos dos Estados Unidos, porém, minimizaram as perdas da sessão. O índice pan-europeu Stoxx 600 registrou queda de 0,5%, […]

Por Da Redação
16 fev 2012, 14h44
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  • Por Gabriel Bueno

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    Londres – Os principais índices das bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, com os temores ante o risco de um possível atraso na aprovação do segundo pacote de ajuda à Grécia. Dados positivos dos Estados Unidos, porém, minimizaram as perdas da sessão. O índice pan-europeu Stoxx 600 registrou queda de 0,5%, para 262,79 pontos.

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    Caso a Grécia não receba um segundo pacote de ajuda, terá de dar um calote em 20 de março. Houve trocas de farpas entre autoridades, após o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, dizer ontem que “não vamos colocar dinheiro em um poço sem fundo”, gerando reações do governo grego. Já o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, tentou colocar panos quentes, elogiando a “coragem” dos gregos com suas decisões recentes para equilibrar suas contas de receber mais ajuda. Também disse esperar que as outras nações da União Europeia aceitem os compromissos feitos por Atenas.

    O pessimismo com a dívida da Grécia foi contrabalançado por uma boa notícia dos EUA. O Departamento de Trabalho informou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 13 mil, para 348 mil, na semana encerrada em 11 de fevereiro. O resultado veio bem melhor do que a previsão dos economistas, de alta de 7 mil solicitações. Em outro dado positivo, as obras de moradias iniciadas aumentaram 1,5% em janeiro, em comparação com dezembro, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 699 mil, informou o Departamento do Comércio. “Dados econômicos dos EUA mais uma vez compensaram o prolongado drama na Europa”, disse Jordan Lambert, da Spreadex.

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    Em Londres, o índice FTSE 100 teve leve queda de 0,12%, para 5.885,38 pontos. BAE Systems teve recuo de 2,3% após divulgar resultados desapontadores sobre o ano todo. Já os resultados da Reed Elsevier foram bons, e as ações da empresa subiram 2,9%.

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    Na contramão, a Bolsa de Paris fechou em alta de 0,09%, para 3.393,25 pontos. Companhias que tiveram resultados melhores do que o esperado dominaram entre as ações ganhadoras: Renault (+4,5%) e Capgemini (+7,9%). Porém empresas que divulgaram resultados hoje também estiveram entre as maiores baixas, como PPR (-3,25%) e Pernod Ricard (-3,64%).

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    Na Alemanha, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve queda de 0,09%, para 6.751,96 pontos. Fresenius Medical Care ganhou 3,2%, enquanto a K+S teve queda de 1,9%. Commerzbank teve queda de 1,6%, após a Moody’s colocar várias instituições financeiras em revisão para possível rebaixamento.

    Em Milão, o índice FTSE MIB teve queda de 0,87%, para 16.369,66 pontos. Enel teve o pior desempenho, após JPMorgan Cazenove rebaixar a companhia de “overweight” para “neutral”, esperando um cenário ruim para a empresa do setor de energia para 2012.

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    Em Madri, o índice Ibex 35 teve queda de 2,10%, para 8.558,10 pontos. A Espanha esteve pressionada pela suspensão da proibição de vendas a descoberto, além do rebaixamento dos ratings de oito comunidades autônomas da Espanha. Em Lisboa, o índice PSI 20 registrou baixa de 0,93%, para 5.605,00 pontos. As informações são da Dow Jones.

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