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Desemprego no Brasil vai cair ‘lentamente’ em 2019 e 2020, segundo OIT

De acordo com a entidade, ainda deve demorar para que a taxa volte aos 7%, percentual registrado antes da recessão, em 2014

Por Estadão Conteúdo 13 fev 2019, 18h08
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  • Reforma trabalhista: votação no Senado
    avaliação é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência da Organização das Nações Unidas (ONU), em seu informe anual. (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    As taxas de desemprego no Brasil vão cair em 2019 e 2020. Mas o avanço na criação de postos de trabalho será lento e o país corre o risco de ter de esperar “anos” até ver os números retornarem para níveis registrados antes da recessão. A avaliação é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência da Organização das Nações Unidas (ONU), em seu informe anual.

    A perspectiva é uma a taxa de desemprego no Brasil de 12,5% ao final de 2018. Para 2019, o índice pode cair para 12,2% e, em 2020, essa taxa seria de 11,7%. O índice brasileiro de desemprego é ainda mais de duas vezes superior à média mundial, de cerca de 5% em 2019.

    Segundo a OIT, a queda na taxa de desemprego está ligada à recuperação da economia. Em 2018, a expansão foi de apenas 0,7%. Mas a perspectiva da entidade é de que o crescimento seja de 2,4% em 2019.

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    Em números absolutos, o total de brasileiros desempregados passará de 13,5 milhões de pessoas em 2017 para 13,3 milhões ao final de 2018. Para 2019, o total chegará a 13,1 milhões e, em 2020, o número serra de 12,7 milhões.

    Apesar da queda, o departamento de pesquisa da OIT estima que um retorno a taxas de 7% de desemprego no Brasil não ocorrerá no curto prazo. O número havia sido registrado antes de 2014.

    Para que tenha uma melhora mais rápida, um forte aumento de demanda teria de ser registrado na economia nacional. A OIT tampouco acredita que, de imediato, a reforma trabalhista possa dar um impulso. Seus resultados teriam de ser aguardados para os próximos anos.

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    As taxas brasileiras, mesmo sofrendo uma queda, continuam entre as mais elevadas do G-20, o grupo que reúne as maiores economias do mundo. No México, o desemprego deve ser de 3,4% em 2019, contra 3,9% nos EUA e 6,1% no Canadá. No Japão, o índice será de 2,4% contra 3,7% na Coreia.

    De acordo com a OIT, a Austrália deve fechar o ano com uma taxa de 5,3%, contra 4,4% na Indonésia, 3,2% na Alemanha, 3,8% no Reino Unido e 4,5% na Rússia. França, Itália e Turquia contam com taxas de desemprego que variam entre 9% e 11%. Mas, mesmo assim, abaixo da média brasileira dos últimos anos.

    No geral, a OIT estima que 172 milhões de pessoas estavam desempregadas ao final de 2018, o equivalente a uma taxa de 5%. Essa é a primeira vez que, desde a eclosão da crise financeira em 2008, os níveis globais retornaram para o patamar de 5%. Para 2019 e 2020, a previsão é de que a taxa fique inalterada.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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