A taxa média de desemprego no ano de 2017 foi de 12,7%, a maior já registrada na série histórica iniciada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira. O número indica a porcentagem de pessoas que procuraram emprego no período, mas não conseguiram uma ocupação. Em 2016, o índice médio do ano foi de 11,5%.
Apesar da alta anual, o desemprego voltou a cair no último trimestre do ano e atingiu 12,3 milhões de pessoas. O número de desempregados representa recuo de 650.000 pessoas em relação ao trimestre anterior e estabilidade na comparação com o mesmo período de 2016.
A taxa de desocupação no trimestre foi de 11,8%, queda de 0,6% em relação ao período entre julho e setembro.
A população ocupada teve crescimento de 0,9% entre outubro e dezembro em relação aos três meses anteriores, chegando a 92,1 milhões de pessoas. O aumento foi puxado pelos trabalhadores por conta própria, cuja parcela cresceu 1,3%, e representa 23,2 milhões. A quantidade de trabalhadores com carteira assinada e informais permaneceu estável.
Em relação ao rendimento recebido pelos trabalhadores, a média no último ano foi de 2.141 reais. O valor representa uma alta de 2,4% em relação ao apurado em 2016, segundo o IBGE