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Coronavírus: OCDE estima menor crescimento da economia em 11 anos

Organização estima que epidemia impacte resultado em 0,5 ponto porcentual e tenha menor taxa desde a crise global

Por Larissa Quintino 2 mar 2020, 09h55
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  • A epidemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) fez com que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cortasse em meio ponto porcentual a expectativa de expansão da economia mundial em 2020. Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira, 2, pela entidade, a economia mundial deve ter neste ano sua pior recessão desde a crise financeira global. A estimativa é que a economia avance 2,4% este ano, o nível mais baixo desde 2009, quando caiu 1,7% segundo o Banco Mundial. A previsão anterior da OCDE, feita em novembro, era de avanço de 2,9%.

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    A organização projetou que a economia global pode se recuperar com um crescimento de 3,3% em 2021, assumindo que a epidemia atinja o pico na China no primeiro trimestre deste ano e outros surtos sejam contidos. Entretanto, se o vírus se espalhar pela Ásia, Europa e América do Norte, o crescimento global pode cair para 1,5% este ano, alertou a OCDE.

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    “A principal mensagem para esse cenário de recuo é de que ele colocará muitos países em recessão, motivo pelo qual pedimos que medidas urgentes sejam adotadas nas áreas afetadas o mais rápido possível”, disse à Reuters a economista-chefe da OCDE, Laurence Boone.

    Ela disse que os governos precisam dar suporte aos sistemas de saúde com pagamentos extras ou benefícios fiscais para trabalhadores que fazem horas extras e esquemas de trabalho para empresas que enfrentam recuo na demanda.

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    No cenário traçado pela OCDE, a China sofrerá o maior impacto. A organização reduziu sua estimativa de crescimento em 2020 para a mínima de 30 anos de 4,9%, ante 5,7% em novembro. O país é o epicentro do surto da doença. Segundo autoridades chinesas, o número de mortos devido a doença no país é de 2.912. 

    Na zona do euro, onde o número de casos está aumentando rápido, a expansão foi estimada em 0,8% ante 1,1% em novembro, com a Itália registrando estagnação este ano. O crescimento da zona do euro deve subir para 1,2% em 2021. O vírus deve ter impacto limitado sobre o crescimento dos EUA, estimado em 1,9% de 2,0% em novembro, acelerando a 2,1% em 2021.

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    Para o Brasil, a OCDE manteve a expectativa de expansão de 1,7% em 2020, indo a 1,8% no ano seguinte. A estimativa da OCDE é menor do que a projeção do mercado financeiro brasileiro. Segundo o Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira, o PIB brasileiro deve avançar 2,17% em 2020. Foi a terceira revisão seguida feita pelo mercado. O país tem dois casos confirmados, de pacientes que estiveram na Itália.

    (com Reuters)

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