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Mercado financeiro corta projeção do PIB com avanço do coronavírus

Com a revisão, expectativa é que a economia brasileira cresça 2,17% em 2020; foi a terceira revisão consecutiva

Por Larissa Quintino 2 mar 2020, 09h18

A tensão provocada pelo avanço do novo coronavírus (Covid-19), com dois casos confirmados no Brasil, fez com que o mercado financeiro cortasse mais uma vez a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2020. Segundo dados do Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira, 2, a expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) avance 2,17% neste ano. Na semana passada, a previsão de crescimento era de 2,2%. É a terceira semana consecutiva que analistas financeiros consultados pelo Banco Central apostam em uma lentidão maior para a economia devido a epidemia global. Para 2021 e 2022, as projeções não foram impactadas, e permaneceram em 2,5% para ambos os anos.

O primeiro caso de coronavírus foi confirmado no país no fim de fevereiro. Um homem de 61 anos vindo da Itália. O segundo caso é de um homem que trabalha justamente no mercado financeiro. O analista da XP Investimentos também visitou a Itália recentemente e está em isolamento domiciliar. A empresa afirma que o caso não acarreta impacto para clientes da empresa e que as operações seguem normalmente. Em email enviado para os funcionários, a corretora afirma que colaboradores que estiveram em áreas de risco devem trabalhar em sistema de home office. Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos suspeitos no Brasil é de 252. No mundo, o número de mortes pelo novo vírus passa de 3.000 mil pessoas

Além da revisão para o PIB, os analistas ouvidos pelo Banco Central também reduziram, pela nona semana seguida, suas projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no país. A previsão para o indicador saiu de 3,20% para 3,19% no ano. O valor está abaixo da meta estabelecida de 4% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN),mas dentro da margem de erro, que é de meio ponto porcentual para mais ou para menos.

A projeção para a taxa básica de juros (Selic), por sua vez, permaneceu em 4,25% ao ano. A projeção para o dólar também se manteve em 4,25 reais. Em fevereiro, a moeda americana disparou, tendo fechado o mês cotada a 4,48 reais.

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