Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Contas públicas têm déficit de R$ 21 bi em julho e dívida bruta sobe a 78,5% do PIB

O montante engloba os resultados de governo central (governo federal, Banco Central e INSS), governos estaduais e municipais e empresas estatais

Por Camila Pati, Larissa Quintino 30 ago 2024, 10h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Produção de cédulas de notas de 50 reais na Casa da Moeda no Rio de Janeiro
    8,8 trilhões de reais: em 2024, a dívida bruta subiu 4,1 pontos percentuais do PIB (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)

    As contas públicas fecharam o mês de julho com déficit primário de 21,3 bilhões de reais, segundo dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira, 30.

    No acumulado de 12 meses, o setor público consolidado — formado por União, estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit de 257,7 bilhões, equivalente a 2,29% do PIB e 0,15 ponto percentual inferior ao déficit acumulado nos doze meses até junho. A meta do governo para este ano e o próximo é de zerar o déficit.  

    Já a  Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que inclui as contas do governo federal, INSS e estados e municípios, chegou a 78,5% do PIB em julho, totalizando 8,8 trilhões de reais. Em um mês, o aumento registrado foi de 0,7 ponto percentual, principalmente devido aos juros elevados, que fazem a dívida crescer mais rápido do que a economia.

    Em 2024, a dívida bruta subiu 4,1 pontos percentuais do PIB, impulsionada pelos juros e pela necessidade de emissão de dívida para cobrir o déficit nas contas públicas. 

    No ano, o aumento de 4,1 p.p. do PIB resulta sobretudo da incorporação de juros nominais (+4,4 p.p.), da emissão líquida de dívida (+1,4 p.p.), da desvalorização cambial (+0,7 p.p.) e do crescimento do PIB nominal (-2,6 p.p.)”, informa o BC em nota. Quanto maior a dívida, maior a parcela do orçamento destinada ao pagamento de juros, deixando menos recursos para outras áreas.

    Continua após a publicidade

    O BC também divulgou os valores da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP).  DLSP  é a Dívida Bruta menos os ativos financeiros que o governo possui, como, por exemplo,  reservas internacionais, depósitos bancários e créditos que o governo tem a receber. que leva em conta  

    Em julho, a dívida líquida representou 61,9% do PIB, somando 7 trilhões de reais, ou seja quase dois terços de toda riqueza gerada pelo país. “Esse resultado refletiu os impactos da variação do PIB nominal (-0,4 p.p.), da desvalorização cambial de 1,9% no mês (-0,2 p.p.), dos ajustes da dívida externa líquida (-0,2 p.p.), do ajuste de privatização (-0,3 p.p.), dos juros nominais apropriados (+0,7 p.p.), e do déficit primário (+0,2 p.p.)”, informou o BC.

    No acumulado do ano, a DLSP aumentou em 1 ponto percentual desde o início de 2024, reflexo dos juros e do déficit nas contas públicas, o que exigiu mais endividamento. “No ano, o aumento de 4,1 p.p. do PIB resulta sobretudo da incorporação de juros nominais (+4,4 p.p.), da emissão líquida de dívida (+1,4 p.p.), da desvalorização cambial (+0,7 p.p.) e do crescimento do PIB nominal (-2,6 p.p.)”, informa o BC.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.