Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Confiança do consumidor recua para menor nível desde 2010, diz FGV

Índice volta a piorar em junho e a expectativa com o futuro não mudou

Por Da Redação
24 jun 2013, 10h52
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 0,4% em junho na comparação com maio, ao passar de 113,4 pontos para 112,9 pontos, menor patamar desde março de 2010 (111,6 pontos), informou a FGV nesta segunda-feira. Este também o nono mês consecutivo que o indicador desacelera. Em maio ante abril o ICC havia caído também 0,4%.

    Publicidade

    O desempenho do indicador é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos, sendo que quanto mais próximo de 200 maior o nível de confiança do consumidor. Ainda segundo a fundação, o ICC caiu 8,5% em junho na comparação com igual mês em 2012. No mês passado, o indicador recuou 10,3%.

    Publicidade

    Em seu comunicado, a FGV avalia que, após discreta melhora da percepção do consumidor em relação ao momento presente em maio, a avaliação voltou a piorar em junho. O ICC é dividido em dois indicadores. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 1,5% este mês, passando de 122,7 pontos em maio para 120,9 pontos em junho, após mostrar avanço de 0,9% em maio. Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 0,1% em junho após apresentar alta de 1,2% em maio – ele ficou praticamente estável ao passar de 108,3 pontos para 108,4 pontos no período.

    O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de maio e 19 de junho.

    Publicidade

    Leia mais: Vendas do varejo reagem e sobem 0,5% em abril

    Detalhes – Ao entrar em detalhes da composição da pesquisa, a FGV mostrou que o indicador que mede a satisfação dos consumidores com a economia registrou forte queda de 2,6% em junho, ao passar de 85,1 para 82,9 pontos, menor patamar desde setembro de 2009 (81,0). Este foi o quesito que mais influenciou na queda do ICC em junho.

    Publicidade

    A proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa passou de 18,0% para 17,9%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 32,9% para 35,0%. Por outro lado, o otimismo em relação à situação financeira das famílias nos seis meses seguintes cresceu. A parcela de consumidores projetando melhora aumentou de 38,7% para 39,8%, enquanto a dos que preveem piora passou de 5,0% para 4,4%.

    Com a inflação ainda em patamares elevados, o poder de compra do trabalhador tem sido afetado. Em maio, o rendimento médio da população ocupada brasileira recuou pelo terceiro mês seguido, segundo o IBGE.

    Publicidade

    (com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.