Os dados de emprego dos Estados Unidos costumam ser esperados com atenção pelo mercado financeiro, já que dão sinais do dinamismo da maior economia do mundo. Nesta quinta-feira, 22, os números do Departamento de Trabalho dos EUA, trouxeram um aumento inesperado dos pedidos: foram solicitados 419.000 benefícios na semana encerrada em 17 de junho, um um aumento de 51.000 em relação à semana anterior e o maior dado desde março.
Com o aumento de casos de Covid-19 causados pela variante delta, que se tornou a dominante no país, e deve tornar os dados de emprego e da retomada da economia mais voláteis nos próximos meses, apesar de não haver sinalização do fechamento de atividades, como ocorreu durante o ano passado. Nesta semana, por exemplo, economistas consultados pela Bloomberg esperavam 350.000 novos pedidos de auxílio-desemprego.
Enquanto isso, os casos de solicitações contínuas, ou seja, quando os trabalhadores norte-americanos recebem o benefício por duas ou mais semanas, caiu 29 mil, para 3,236 milhões. O resultado, apesar de sinalizar queda, veio acima do esperado pelos economistas, que projetavam para 3,1 milhões de pedidos.
Após a divulgação dos dados, as bolsas americanas operam sem direção definida. Por volta das 11h40, o S&P estava no zero a zero, enquanto o Dow Jones recuava 0,13% e o índice Nasdaq avançava 0,30%.