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Caminhões tanque iniciam paralisação em pelo menos três estados

Para redução do preço dos combustíveis, categoria resolveu se antecipar à greve dos caminhoneiros, organizada para 1º de novembro

Por Luisa Purchio Atualizado em 23 out 2021, 15h19 - Publicado em 21 out 2021, 12h18
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  • Desde a madrugada desta quinta-feira, 21, associações que representam caminhoneiros transportadores de combustíveis, também conhecidos como caminhões tanque, iniciaram a paralisação de suas atividades. Entre elas, estão o Sinditanque-MG, Sinditanque-SP e a Associtanque-RJ que, somados, representam mais de 3 mil motoristas de caminhão. Não há pontos de bloqueios em estradas. Há ainda adesão das associações de Goiás, Bahia e Espírito Santo.

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    “O motivo é o alto valor dos combustíveis, óleo diesel, gás, gasolina e etanol. Não aguentamos mais colocar os caminhões para rodar com estes preços”, disse a VEJA Sandro Gonçalves, presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sinditanque-SP). A pressão se dirige principalmente para que haja redução na cobrança de impostos estaduais e federais sobre os produtos.

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    “O óleo diesel hoje está representando quase 70% do valor do frete e transportadoras históricas no estado estão quebrando, não aguentam mais trabalhar. Pedimos a sensibilidade do governo, mas o governo não está se importando com essa categoria que hoje carrega mais de um terço da economia do estado. Estamos com os braços cruzados até que o governo se sensibilize”, disse em vídeo Irani Gomes, presidente do Sindtanque-MG.

    Em Minas Gerais, 800 caminhões estão parados. Eles se posicionaram nas portarias da BR Distribuidora, ao lado da Refinaria Gabriel Passos (Regap), e das principais distribuidoras de combustíveis, como Shell, Ipiranga e Ale, no Distrito Industrial Paulo Camilo Sul, em Betim. Viaturas da Polícia Militar estão acompanhando a manifestação, que transcorre de forma pacífica. Em São Paulo, a paralisação ocorre próxima a refinaria de Paulínia (Replan), que corresponde a 20% de todo o petróleo refinado no país.

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    Já no Rio de Janeiro as bases de abastecimento em Campos Elíseos que abastecem as principais distribuidoras foram bloqueadas pelo movimento. O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro informou que fechou as unidades para evitar depredações. “Os postos revendedores do Rio seguem aguardando a normalização das entregas para poderem atender a sua clientela até o fim de semana”, afirmou o sindicato.

    A decisão de iniciar a greve foi tomada apesar de um movimento mais amplo ter sido anunciado para o dia 1º de novembro pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), com apoio das associações de caminhões tanque.

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