O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira a compra da GE Money (Banco GE e da GE Participações) pelo Banco BMG. O negócio também prevê as operações que a GE Money possui em parceria com redes varejistas no financiamento de produtos ao consumidor.
O julgamento da compra seria tarefa do Banco Central – que é responsável pela regulação e fiscalização do setor -, mas acabou esbarrando na competência de avaliação em análise na Advocacia-Geral da União (AGU), que se diz apta ao julgamento de negócios na área financeira. Por conta dessa dualidade, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda – primeiro órgão que avalia operações de fusão e aquisição – fez uma análise circunscrita apenas às áreas não financeiras do negócio. Quando chegou ao Cade, porém, o conselheiro Ricardo Ruiz, que é o relator do processo, optou por fazer a instrução dos demais segmentos.
O negócio interessou ao banco, que pretende ganhar escala, especialmente no segmento de crédito consignado. Para o relator, a operação não traz problemas à concorrência.
(com Agência Estado)