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Brasil inicia produção de submarinos de tecnologia francesa

A presidente Dilma Rousseff participará de evento no sábado para marcar o início do projeto, que será tocado pela Odebrecht

Por Da Redação
14 jul 2011, 18h24
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  • O Brasil começará nesta semana a colocar em prática o projeto de construção de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear, com tecnologia francesa – previstos em um acordo de cooperação militar assinado em 2009. O pontapé inicial será dado no próximo sábado, em um ato com a presença da presidente Dilma Rousseff, que realizará o corte simbólico de uma chapa de aço. As informações sobre o início da construção foram divulgadas nesta quinta-feira pelo comando da Marinha.

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    A cerimônia acontecerá na sede da Nucleobrás Equipamentos Pesados (Nuclep),em Itaguaí, no litoral sul do Rio de Janeiro, onde serão construídos o estaleiro para a montagem dos submarinos, uma unidade de fabricação de estruturas metálicas e a base naval que abrigará as embarcações. Segundo a Marinha, o cronograma do acordo bilateral de cooperação prevê a conclusão do estaleiro em 2014 e o início de operações da base naval para 2015.

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    A previsão é que o primeiro dos quatro submarinos convencionais comece a ser testado em 2016 e seja oficialmente entregue à Marinha no ano seguinte. Os outros três serão entregues em 2021 e o de propulsão nuclear em 2023.

    Tecnologia francesa – O acordo de cooperação militar assinado em setembro de 2009 com a França transformará o Brasil no primeiro país da América Latina com um submarino de propulsão nuclear em sua frota – e o sétimo do mundo, depois de Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Índia.

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    A transferência de tecnologia francesa permitirá ao país construir um submarino nuclear de seis mil toneladas de deslocamento e que poderá operar a profundezas superiores a 100 metros, em uma velocidade máxima de 35 nós (65 km/h). Já os quatro submarinos convencionais, do modelo Scorpene, terão propulsão diesel-elétrica, um deslocamento de 1,4 mil a 1,8 mil toneladas e operarão em profundezas de 50 metros a uma velocidade máxima de seis nós (11 km/h).

    Os submarinos serão construídos pela Itaguaí Construções Navais, nova empresa compartilhada pela francesa DCNS e a Odebrecht, na qual a Marinha do Brasil terá participação e direito a veto.

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    (com agência EFE)

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