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Brasil fecha acordo automotivo com a Colômbia por oito anos

Tarifa de importação de veículos será zerada a partir de 2016; colombianos têm o terceiro maior mercado da América do Sul

Por Da Redação
9 out 2015, 19h56
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  • Brasil e Colômbia fecharam nesta sexta-feira um acordo automotivo com validade de oito anos, em mais uma frente para tentar melhorar os resultados do setor num cenário de crise. A tarifa de importação será zerada para uma cota de 12 mil veículos em 2016. A cota subirá para 25 mil no segundo ano e para 50 mil unidades a partir do terceiro ano. O acordo foi fechado durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Bogotá.

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    Atualmente, para um carro brasileiro entrar no mercado colombiano, é cobrada uma tarifa de importação de 16%. Exportações acima da cota fixada serão tarifadas. O vice-presidente da Anfavea, Antônio Sérgio Melo, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o acordo dará condições mais favoráveis para o Brasil competir no mercado colombiano. Ele destacou que a Colômbia já tem outros acordos automotivos com países como Estados Unidos, México e Coreia, além da União Europeia.

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    “É fundamental que o Brasil participe desse mercado. O acordo é oportuno e permitirá que a indústria brasileira tenha maior participação no mercado colombiano. Está se criando condições mais favoráveis”, disse. “É um bom passo. É um caminho que estamos seguindo para ampliar nossa participação em outros mercados”, completou.

    A Colômbia é o terceiro maior mercado da América do Sul e pode significar um alívio para o setor neste momento de queda nas vendas no mercado doméstico e encolhimento no comércio bilateral com a Argentina. A demanda na Colômbia gira em torno de 300 mil a 350 mil veículos por ano. O país ainda tem uma indústria automotiva em desenvolvimento, com capacidade de produção em torno de 120 mil unidades.

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    Segundo o acordo, as montadoras terão que cumprir uma exigência mínima de uso de peças regionais. No primeiro ano, para assegurar o direito à tarifa zero, 9 mil unidades brasileiras terão que ser fabricadas com 50% de insumos locais, e outros 3 mil veículos terão que ter ao menos 35% de conteúdo regional. Para a Colômbia, a exigência é inversamente proporcional: 9 mil carros devem ter 35% de conteúdo regional e 3 mil, 50%.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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