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‘Boxing day’ abre temporada de liquidações europeias

Assim como o "Boxing Day" de Londres e os "Soldes" em Paris, as "Rebajas" começam em Madri e Barcelona em 1º e 7º de janeiro, respectivamente

Por Da Redação
27 dez 2014, 09h49
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  • O Reino Unido deu na sexta-feira o pontapé inicial à temporada de “Sales”, as promoções de fim e início de ano que vão se espalhar por toda a Europa nas próximas semanas. Em Londres, estimativas indicavam que o tradicional “Boxing Day” – equivalente ao “Black Friday” americano – mobilizaria nada menos do que 10 milhões de consumidores, que movimentariam juntos de 3 bilhões de libras, ou 12,5 bilhões de reais, de acordo com cálculos da consultoria Deloitte.

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    De acordo com associações de comércio, os preços de 2014, alguns com descontos de 80%, são os mais baixos desde 2008, em função do outono com temperaturas mais moderadas que de hábito. Segundo a consultoria Experian e o Grupo de Mídias de Varejo Interativo (IMRG), nada menos de 750 milhões de libras, ou 3,14 bilhões de reais, serão gastos em compras pela internet, provando a ascensão do comércio online. O crescimento em relação ao ano passado deve chegar a 29%, segundo projeções das duas entidades.

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    Até o início da noite de ontem, quando o comércio continuava aberto em Londres e em grandes cidades do interior do país, não havia uma estimativa do número total de clientes que efetuaram compras. Mas os dados parciais de grandes redes e lojas de departamentos indicavam o sucesso absoluto dos saldos de Natal britânicos, que devem encerrar um ótimo ano para o comércio – o melhor desde 1988.

    Redes como a Selfridges, especializado em moda e artigos de luxo, informou ter vendido 8,3 milhões de reais apenas na primeira hora de abertura das portas em Londres. Cerca de 160.000 clientes eram esperados ontem, quando a loja recebe 250.000 consumidores por semana.

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    O “Boxing Day”, uma tradição que remonta a 1830, tem como principal marca as vendas, decisivas para reduzir os estoques de inverno, preparando a chegada das coleções de primavera. Além disso, representam oxigênio para o setor do comércio, que emprega 10% da população do país e vem crescendo – mais de 10% desde 2010.

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    Em Paris, os também tradicionais “Soldes” de inverno começam em 7 de janeiro, e a partir de 2015 terão duração de uma semana a mais, encerrando-se em 17 de fevereiro. O objetivo do Ministério da Economia, que ampliou em junho de 2014 o tempo de promoções – que autoriza o comércio a praticá-las em larga escala – é atrair a clientela internacional.

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    As capitais europeias travam uma disputa cada vez mais acirrada pelo turismo de shopping, que vem alterando os hábitos sociais e legislações trabalhistas. No próximo ano, o Parlamento da França vai avaliar uma lei proposta pelo governo socialista de François Hollande que propõe a ampliação da abertura do comércio aos domingos, cujo objetivo é atrair e segurar em Paris por mais tempo clientes asiáticos, em primeiro lugar, mas também russos e brasileiros em busca de compras.

    Os saldos de inverno de Paris também são a oportunidade do comércio físico de fidelizar seus clientes, um desafio cada vez mais difícil. Em 2013, enquanto 55% das lojas e butiques tiveram vendas em baixa, sites de descontos registraram 7% mais vendas, segundo a Federação de e-Commerce e Venda à Distância (Fevad), de Paris. Assim como o “Boxing Day” de Londres e os “Soldes em” Paris, em Madri e Barcelona as “Rebajas” começam em 1º e 7º de janeiro, respectivamente.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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