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Bovespa busca recuperação para fechar bem o trimestre

Por Olívia Bulla São Paulo – A recuperação da Bovespa iniciada ontem, em sintonia com os mercados acionários em Nova York, deve ter continuidade hoje. O último dia útil do mês e do trimestre deve favorecer esse movimento, com a atuação dos gestores de carteiras resgatando os negócios. A elevação da capacidade de empréstimos contra […]

Por Da Redação
30 mar 2012, 10h15
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  • Por Olívia Bulla

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    São Paulo – A recuperação da Bovespa iniciada ontem, em sintonia com os mercados acionários em Nova York, deve ter continuidade hoje. O último dia útil do mês e do trimestre deve favorecer esse movimento, com a atuação dos gestores de carteiras resgatando os negócios. A elevação da capacidade de empréstimos contra crises na Europa e os dados econômicos nos EUA contribuem para o sentimento positivo entre os investidores, mas a expectativa pelo dado de atividade na China pode retrair a euforia ao final do dia. O Ibovespa abriu em alta de 0,24%, retomando os 65 mil pontos.

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    Para um operador de renda variável de uma corretora paulista, após atingir a mínima de 63,9 mil pontos ontem, muitos investidores defenderam suas posições e entraram comprando, o que ajudou a melhorar a performance doméstica, principalmente porque as ordens foram direcionadas aos papéis com maior liquidez.

    De acordo com a análise gráfica da Um Investimentos, o índice à vista formou uma figura denominada “Martelo”, a qual indica uma possível reversão da recente realização de lucros, que vigorou por três dias seguidos. “Caso seja confirmada essa indicação, a Bolsa retoma o movimento de alta e volta a trabalhar em um intervalo até os 68 mil pontos”, avaliam.

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    E o cenário externo contribuiu para essa recomposição de preços hoje. Há boa expectativa para as bolsas dos EUA se animarem pelo avanço de 0,8% dos gastos dos consumidores no país em fevereiro em relação a janeiro, na maior alta desde julho de 2011. A renda pessoal, por sua vez, cresceu 0,2%, no período. Já a taxa de poupança caiu para o nível mais baixo desde agosto de 2009, para 3,7%, na mesma base de comparação.

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    Já na Europa, os ministros de Finanças da zona do euro, que formam o Eurogrupo, chegaram a um acordo para elevar a capacidade de empréstimos contra crises no bloco para 700 bilhões de euros, de 500 bilhões de euros. A proteção engloba o fundo de resgate temporário, a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF), e o fundo permanente, o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM).

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    Porém, na noite deste sábado, a China divulga os números oficiais do índice de atividade industrial em março, bem como o HSBC publica o dado revisado sobre o ritmo da indústria no mesmo período. De acordo com o profissional citado acima em anonimato, a expectativa por esses números pode conter um pouco o “embelezamento” dos portfólios de investimentos nesse último dia para ajustes antes do fim de março.

    Por isso, a arrancada de hoje não deve ter forças para zerar as perdas acumuladas na semana até ontem, de cerca de 1,5%. Pois, se o dado chinês assustar, as vendas podem voltar com tudo na segunda-feira.

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    Seja como for, o Ibovespa deve encerrar o primeiro trimestre com o melhor desempenho desde os três primeiros meses de 1999, na comparação apenas com iguais períodos, e também com a melhor performance desde o terceiro trimestre de 2009, considerando-se todos os períodos, conforme levantamento feito pela Economatica, a pedido da Agência Estado.

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