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Bolsas da Europa ainda sentem efeitos da crise

Por Renan Carreira Londres – As bolsas europeias fecharam em direções divergentes nesta sexta-feira. Por um lado, os índices foram impulsionados por um avanço superior ao esperado no sentimento do consumidor nos Estados Unidos. Por outro, persistem os temores com a crise econômica na Europa. Os bancos espanhóis, por exemplo, seguem pressionados após o governo […]

Por Da Redação
11 Maio 2012, 14h10
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  • Por Renan Carreira

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    Londres – As bolsas europeias fecharam em direções divergentes nesta sexta-feira. Por um lado, os índices foram impulsionados por um avanço superior ao esperado no sentimento do consumidor nos Estados Unidos. Por outro, persistem os temores com a crise econômica na Europa. Os bancos espanhóis, por exemplo, seguem pressionados após o governo do país revelar seus planos para reformar o debilitado setor bancário.

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    O índice Stoxx Europe 600 terminou a sessão em alta de 0,35%, aos 251,97 pontos. Na semana, porém, caiu 0,41%. Hoje, o governo da Espanha informou que vai contratar duas consultorias independentes para revisar as carteiras de empréstimos dos bancos locais e forçar as instituições a separar mais fundos para cobrir possíveis perdas.

    Os bancos espanhóis têm cerca de 175 bilhões de euros em exposição a ativos imobiliários problemáticos – empréstimos podres para incorporadoras e propriedades cujas hipotecas foram executadas. Mas atualmente as provisões dos bancos cobrem menos da metade desse valor.

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    O governo espanhol informou que as provisões para perdas com ativos imobiliários devem subir para 123 bilhões de euros, e terão de ser levantadas até o fim do ano. A administração disse que ainda que a reforma do setor bancário não vai usar fundos públicos.

    Nos EUA, o índice de sentimento do consumidor, medido pela Reuters/Universidade de Michigan, subiu para 77,8 na leitura preliminar de maio, de 76,4 na leitura final de abril. É o maior nível desde janeiro de 2008. O avanço superou as previsões dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam uma leitura de 76,0.

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    Em Londres, o índice FTSE teve alta de 0,57%, a 5.575,52 pontos. Na semana, porém, caiu 1,41%. Marks & Spencer liderou os ganhos, alta de 3,5%, após ter seus papéis mais bem avaliados. As mineradoras, por outro lado, recuaram, com Eurasian Natural Resources (-3,8%) e Xstrata (-3,3%).

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    O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, teve queda de 0,01%, para 3.129,77 pontos, e na semana recuou 1,02%. Vallourec caiu 20% após reduzir sua previsão de lucro para 2012. Por outro lado, Renault avançou 5%, impulsionada pelo lucro positivo da Nissan no quarto trimestre fiscal. A montadora francesa tem uma participação na companhia japonesa.

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    Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX subiu 0,95%, fechando a 6.579,93 pontos, e na semana avançou 0,28%. As montadores lideraram os ganhos, com Daimler (+2,3%) e Volkswagen (+2,2%). ThyssenKrupp recuou 1,4% após a divulgação das projeções da Vallourec.

    O índice Ibex 35 caiu 0,71%, a 6.995,60 pontos. Na semana, porém, avançou 1,74%. Santander teve baixa de 1% e BBVA registrou perda de 1,3%. Os papéis da Telefónica recuaram 1,3% após a companhia divulgar um lucro no primeiro trimestre 54% menor do que no mesmo período do ano passado.

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    Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,29%, para 14.045,35 pontos, e na semana teve alta de 0,91%. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, registrou queda de 1,12%, para 5.179,01. Na semana entretanto, subiu 0,25%. As informações são da Dow Jones.

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