Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bolsa tem pior resultado desde dezembro e fecha abaixo dos 90 mil pontos

Demora para a aprovação da reforma da Previdência e cenário internacional ruim fizeram com que o Ibovespa descesse ao patamar dos 89 mil pontos

Por Larissa Quintino Atualizado em 17 Maio 2019, 18h00 - Publicado em 17 Maio 2019, 17h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Bolsa de Valores brasileira voltou a cair nesta sexta-feira, 17, e fechou pela primeira vez abaixo dos 90.000 pontos neste ano. O Ibovespa, principal índice da bolsa, teve um dia de sobe e desce e fechou com ligeira queda, de 0,04%. Com isso, desceu aos 89.993 pontos. É a menor pontuação desde os 87.887 do dia 28 de dezembro de 2018. Nesta semana, a bolsa acumulou queda de 4,6%.

    Publicidade

    Entre os principais motivos para o azedume do mercado, está a dificuldade de articulação do Planalto com o Congresso. A tramitação da reforma da Previdência, considerada essencial para o equilíbrio fiscal do governo federal, caminha a passos lentos. “Existe uma clara falta de articulação política, e cada notícia que se teve nesta semana acabou sinalizando essa fraqueza”, afirmou Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos.

    Publicidade

    O governo conseguiu aprovar com muita dificuldade a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição sobre as novas regras da aposentadoria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, considerado o primeiro e mais simples passo. O texto está em tramitação na comissão especial da casa, e não deve ter seu relatório analisado antes de junho. Só depois dessa etapa é que a proposta pode ser analisada pelo plenário da Câmara.

    Segundo Salomão, o cenário no início do dia indicava uma queda maior, mas, com o dólar mais caro e as ações mais baratas, o mercado acionário se torna uma boa opção para investimento, principalmente de investidores estrangeiros, que foi o que ajudou a puxar a bolsa no meio do dia, quando o índice operava em alta de 1%. Porém, houve um ajuste no fim do dia, fazendo com que o índice operasse praticamente estável.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Para Pablo Spyer, diretor da corretora Mirae Asset, o cenário internacional e também o noticiário político fazem com que o mercado financeiro se estresse. 

    O início do governo de Jair Bolsonaro trouxe um otimismo para o mercado financeiro, o que fez a bolsa de valores iniciar uma trajetória de alta, com sucessivos recordes. A lua de mel, porém, não se sustentou por muito tempo. Após bater o recorde de fechamento de 99.994 pontos em 18 de março e ultrapassar durante o dia a barreira psicológica dos 100.000 pontos, o patamar não se sustentou. E, desde então, o Ibovespa opera oscilando predominantemente para baixo.

    Publicidade

    Apesar de voltar para os 89 mil pontos, analistas de bolsa afirmam acreditar que o patamar do Ibovespa seja entre os 90 mil e 100 mil pontos. “Neste ano, a bolsa ainda pode atingir essa barreira dos 100 mil pontos com ajustes técnicos e melhoras pontuais. No índice, há bastante empresas exportadoras, como a Vale, que podem ajudar a puxar o índice para cima”, disse Syper.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.