Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bolsa tem maior queda desde fevereiro após denúncias sobre Petrobras

O Ibovespa fechou em baixa de 2,45%, aos 59.192,75 pontos; as ações ON da Petrobras caíram 4,79% e as PN recuaram 4,91%

Por Da Redação
9 set 2014, 00h59
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Bovespa emplacou nesta segunda-feira a quarta sessão consecutiva de perdas, após notícias sobre o envolvimento de políticos no esquema de propinas na Petrobras e em meio às especulações sobre novas pesquisas eleitorais. O Ibovespa fechou em baixa de 2,45%, aos 59.192,75 pontos, tendo registrado o maior recuo em um dia desde 3 de fevereiro deste ano. No centro do furacão, as ações ON da Petrobras caíram 4,79% e as PN recuaram 4,91%.

    Publicidade

    No fim de semana, reportagem de VEJA revelou que o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa acusa ministros, senadores, governadores e deputados de embolsarem ou tirarem proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal. Preso em março pela Polícia Federal, Costa citou em depoimentos de delação premiada nomes como os dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA).

    Publicidade

    No início do dia, o mercado interpretou que essas denúncias enfraqueceriam a candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT), o que fez as ações da Petrobras avançarem de forma consistente, favorecendo o Ibovespa, que chegou a marcar uma máxima de 61.513 pontos (+1,37%). Só que aos poucos o índice foi perdendo força, assim como os papéis da estatal.

    Leia também:

    Publicidade

    Corrupção na Petrobras é ‘mensalão 2’, diz Aécio

    Dilma: depoimento de Paulo Roberto Costa é ‘especulação’

    Publicidade

    Marina: citação a Campos em depoimento é ‘ilação’

    Continua após a publicidade

    Cabe a Zavascki homologar delação premiada de Paulo Roberto

    Publicidade

    Cenário eleitoral – À tarde, predominaram no mercado rumores de que Dilma Rousseff estaria recuperando terreno ante Marina Silva (PSB) na disputa, a despeito de os levantamentos oficiais mais recentes indicarem empate técnico entre as duas no primeiro turno. Isso fez os papéis da Petrobras cederem quase 5% e também pressionou as ações de outras estatais, como Banco do Brasil ON (-5,00%) e Eletrobras PNB (-5,44%). Profissionais comentavam que as denúncias contra a Petrobras, no fim das contas, não agradaram os investidores estrangeiros, que preferiram vender papéis da petrolífera.

    Nova York também atrapalhava. O sentimento negativo em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia e certo movimento de realização após os ganhos mais recentes fizeram o Dow Jones ceder 0,15%, aos 17.111,42 pontos, e o S&P 500 recuar 0,31%, aos 2.001,54 pontos. O Nasdaq, porém, subiu 0,20%, aos 4.592,29 pontos, sustentado em parte pelo Yahoo!, com a expectativa para a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações do Alibaba, no qual a empresa de serviços de internet tem participação de 24%.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.