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Bolsa nega que OGX tenha motivado mudança no Ibovespa

Edemir Pinto diz que a alteração já fazia parte dos planos e que, apesar de a OGX ter sido levada em consideração, não foi o motivo principal

Por Da Redação
12 set 2013, 15h50
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  • O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, destacou que a derrocada das ações da OGX não foi o que motivou as mudanças no Ibovespa. “Começamos esse trabalho há muito tempo, não foi apenas o fator Eike. Já estava no nosso radar. O caso OGX também foi considerado, obviamente, mas não foi em função disso”, garantiu.

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    A mudança da metodologia do Ibovespa foi “uma das decisões mais importantes e mais difíceis dos últimos 20 anos”, afirmou Edemir. “Este é um momento histórico para a Bolsa, para o mercado de capitais e para o Brasil”, disse.

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    O executivo reforçou que a Bolsa tem feito o trabalho ao longo de praticamente um ano, ouvindo todos os setores e segmentos diretamente e indiretamente envolvidos com o índice e o mercado de capitais. “Ouvimos o mercado, investidores pequenos, médios, grandes, globais e a academia. Só não ouvimos a imprensa”, brincou.

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    Para o presidente da Bolsa, isso faz parte de uma grande transformação que o mercado brasileiro vem experimentando. “O Ibovespa tem 45 anos e precisava ser repensado. Estamos em busca de dar mais representatividade ao índice”, afirmou.

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    Mudanças – Pinto também afirmou que a mudança no Ibovespa trará mais agilidade à entrada de novas empresas no índice. Pela metodologia atual, qualquer empresa que tivesse, por exemplo, realizado um IPO para aumentar sua liquidez na bolsa levaria um ano para poder ser elegível para entrar no índice. A partir de 2014, esse critério deixa de existir. Para uma empresa ter a ação incluída no Ibovespa, ela precisar estar entre as 85% mais negociadas no mercado – pelo critério atual é preciso estar em 80% dos negócios.

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    Além disso, a ação precisa ter muita liquidez, ou seja, ter sido negociada em 95% dos pregões no período de vigência das três carteiras anteriores do índice – a metodologia atual exigia 80%. Também é obrigatório ter participação em termos de volume financeiro maior ou igual a 0,1% no período de vigência das três carteiras anteriores e não seja definida como penny stock (com valor da ação abaixo de 1 real).

    (com Estadão Conteúdo)

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