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Bolsa cai pressionada por cenário externo e indefinição eleitoral

Para analistas, a indefinição do candidato de centro e a disputa comercial entre EUA-China preocupam mais neste momento

Por Gilmara Santos
Atualizado em 6 abr 2018, 18h32 - Publicado em 6 abr 2018, 18h08
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  • NEW YORK, NY - FEBRUARY 05: A trading board on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) shows the closing numbers on February 5, 2018 in New York City. Following Fridays's over 600 point drop, the Dow Jones Industrial Average briefly fell over 1500 points in afternoon trading before closing down at 1,175.21 points. (Photo by Spencer Platt/Getty Images)
    Bolsa brasileira sente impacto do mercado externo e opera em baixa nesta sexta-feira (Spencer Platt/Getty Images)

    A ordem de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não animou o mercado financeiro. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou nesta sexta-feira em baixa de 0,46%, aos 84.820,42 pontos. No mercado de câmbio, o dólar comercial subiu 0,78% e fechou cotado a 3,367 reais para compra e 3,368 reais para venda.

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    Para analistas, a indefinição eleitoral agora causa mais preocupação do que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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    “A possível prisão do ex-presidente cria condições cada vez menores para que ele participe das eleições e a reação do mercado tende a ser positiva, mas é necessário ter um candidato forte de centro que faça as reformas necessária”, avalia Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimentos, do Grupo XP.

     

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    Para Marcos Mollica, sócio-gestor da Rosenberg Investimentos, a falta de previsibilidade sobre o quadro eleitoral deixa o investidor estrangeiro reticente em relação ao Brasil. “Qualquer cenário é possível. Vamos entrar em um período mais volátil”, considera Mollica.

    Mesmo com essa indefinição pressionando os mercados, especialistas consideram que não é o momento de fazer grandes movimentos na carteira de ações. “É hora de esperar mais definição sobre o cenário eleitoral. A tendência para longo prazo é positiva. Resta definir quem serão os candidatos à presidência”, diz Mollica.

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    O estrategista-chefe da XP Investimentos, Celson Plácido, considera que a possibilidade de vitória de um reformista nas próximas eleições aumentam com Lula fora da disputa. “A possibilidade de transferência de votos para um sucessor é pequena. A preocupação maior hoje é com o mercado externo”, diz Plácido.

    Cenário externo

    Além das questões políticas, a Bolsa brasileira sente o impacto do mercado externo. Nesta sexta-feira, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, operou no negativo e o dólar em alta, reflexo da disputa comercial entre China e Estados Unidos.

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    A Casa Branca decidiu impor barreiras à China sob alegação de violação de propriedade intelectual. Em resposta, Pequim anunciou novas tarifas sobre os produtos norte-americanos. “O mercado externo se complicou muito e hoje, além dos problemas internos, há reflexo dos relacionados à disputa comercial entre China e Estados Unidos, o que tem prejudicado bastante a Bolsa”, diz Indech.

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    Nesta sexta-feira saíram também dados sobre emprego nos EUA, que teve resultado pior do que o projetado pelo mercado. O resultado é um termômetro para aumento de juros naquele país. “Os resultados da economia norte-americana divulgados hoje influenciaram o resultado da Bolsa, mas é importante destacar que no dia anterior o Ibovespa teve alta e a queda de hoje pode ser um ajuste do mercado”, opina o analista Filipe Ferreira, da ComDinheiro.

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