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BC sinaliza que coronavírus pode influenciar decisão sobre juros

Autoridade monetária explicou que, nas próximas duas semanas, vai monitorar o impacto da epidemia sobre a economia

Por Reuters Atualizado em 3 mar 2020, 20h31 - Publicado em 3 mar 2020, 20h22
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  • O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto
    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Raphael Ribeiro/BCB/Divulgação)

    O Banco Central afirmou nesta terça-feira, 3, que monitora atentamente os impactos do coronavírus nas condições financeiras e na economia brasileira e que as próximas duas semanas vão permitir uma avaliação mais precisa desses efeitos sobre a trajetória da inflação. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reunirá em 17 e 18 de março — em duas semanas, portanto — para deliberar sobre a taxa de juros, que está em patamar mínimo recorde de 4,25% ao ano.

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    “À luz dos eventos recentes, o impacto sobre a economia brasileira proveniente da desaceleração global tende a dominar uma eventual deterioração nos preços de ativos financeiros”, afirmou o BC em nota à imprensa.

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    “O Banco Central enfatiza que as próximas duas semanas permitirão uma avaliação mais precisa dos efeitos do surto de coronavírus na trajetória prospectiva de inflação no horizonte relevante de política monetária.”

    Os comentários da autoridade monetária brasileira foram feitos ao final de um dia que viu o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, promover um corte emergencial de 0,50 ponto percentual em sua taxa básica de juros para proteger a maior economia do mundo do impacto do coronavírus.

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    Em entrevista à imprensa, o chairman do Fed, Jerome Powell, disse que o coronavírus vai pesar sobre a economia dos EUA por algum tempo e que ele acredita que a ação do banco central fornecerá “um impulso significativo para a economia”.

    Na nota divulgada nesta terça, a autoridade monetária brasileira lembrou que a ata da última reunião do Copom já trazia o seguinte trecho com referência ao coronavírus: “O eventual prolongamento ou intensificação do surto implicaria uma desaceleração adicional do crescimento global, com impactos sobre os preços das commodities e de importantes ativos financeiros. O Copom concluiu que a consequência desses efeitos para a condução da política monetária dependerá da magnitude relativa da desaceleração da economia global versus a reação dos ativos financeiros”.

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    Na reunião de fevereiro, o Copom reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto e indicou uma interrupção no ciclo de cortes da Selic, após cinco reduções consecutivas.

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