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Banqueiro do Credit Suisse pede doações a Romney

Executivo envia corrente de e-mail a subordinados, inclusive cidadãos não americanos, procurando contribuições a candidato das prévias republicanas

Por Da Redação
2 mar 2012, 20h15
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  • “Isto é completamente SEM PRESSÃO”, escreveu assim, com letras maiúsculas para dar ênfase, um diretor do banco Credit Suisse em e-mail enviado a subordinados. O assunto: doação de dinheiro para um almoço de angariação de fundos para a campanha de Mitt Romney às prévias americanas do partido Republicano.

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    O e-mail, enviado do correio corporativo do segundo banco mais importante da Suíça e revelado pela agência de notícias Reuters, causou desconforto em funcionários que o receberam. Remetido do escritório de Nova York do Credit Suisse, o pedido chegou em Londres e nas caixas de e-mail de funcionários que não são cidadãos americanos. Por lei, estrangeiros são proibidos de doar dinheiro às prévias e campanhas dos Estados Unidos. A política interna do banco restringe que gerentes peçam dinheiro a subordinados para campanhas ou que usem o e-mail corporativo para fins políticos.

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    Uma fonte do banco disse à Reuters que alguns funcionários americanos contribuíram para Romney em resposta à solicitação. O episódio mostra o envolvimento e o apoio de alguns membros do banco suíço na campanha do republicano. Um exemplo é Eric Varvel, um mórmon que é CEO de operações de investimentos bancários do, que doou 100 mil dólares ao SuperPAC – fundo para recebimento de doações – do candidato.

    Romney tem forte apoio do setor financeiro, ao contrário de Obama. Anthony Colorado, especialista em legislação eleitoral e professor do Colby College em Maine, disse à Reuters que a circulação de pedidos de contribuição a campanhas eleitorais para cidadãos americanos é legal, mas estrangeiros estão impedidos de doar pela Suprema Corte.

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    O banco não respondeu às perguntas enviadas pela agência de notícias. Em comunicado, informou que “políticas internas impõem certas restrições a funcionários americanos no trabalho. Lidamos com potenciais violações caso a caso e tratamos todos os assuntos internamente”.

    Apoio político – Em novembro, o Credit Suisse disse que iria repassar aos EUA informações bancárias de clientes americanos. Nos bastidores, o governo de Barack Obama pressionou as autoridades suíças para que aderissem à sua causa contra a evasão fiscal realizada com ativos que são remetidos ao exterior. O rumor de que a Suíça pretendia entregar novos dados de contas não declaradas às autoridades fiscais americanas havia sido negado dois meses antes pela própria presidente do país, Micheline Calmy-Rey.

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