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Bancos tradicionais se rendem às fintechs

Maioria dos bancos compra soluções digitalizadas, enquanto cresce para 35% os que revelam fazer parcerias com fintechs para criar soluções digitais do zero

Por Luana Zanobia Atualizado em 7 set 2022, 12h09 - Publicado em 7 set 2022, 12h02
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    O Google e a Apple são responsáveis por 95% das vendas de celulares da região, mas o Android é o sistema dominante por ter presos acessíveis (Thinktock/VEJA/VEJA)

    As fintechs revolucionaram a abordagem das instituições financeiras para o funcionamento do sistema bancário, ao promover a digitalização dos serviços e a extinção de diversas taxas. A desburocratização da abertura de conta e do acesso ao crédito tornaram as fintechs bastante populares entre jovens, e pequenos e médios empresários, que buscam facilidade com as soluções digitais. De olho nisso, é cada vez maior o número de bancos tradicionais que fazem parcerias com as fintechs para criar soluções digitais.

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    A maioria dos bancos tradicionais busca as fintechs para comprar soluções digitais finalizadas, enquanto cresce para 35% os bancos latino-americanos que revelam fazer parcerias com fintechs para criar soluções digitais específicas do zero, segundo dados da pesquisa da  fintech Pollinate realizada com mais de 100 executivos C-Level de bancos tradicionais da América Latina, incluindo Brasil, México, Argentina, Chile e Colômbia. Mas ainda não tem sido das maiores a vontade dos bancos em uma maior digitalização como meio para o objetivo de garantir uma melhor experiência aos clientes. Segundo o estudo, apenas 35% dos bancos tradicionais classificaram “atender as expectativas dos clientes” como um dos principais motivos para se digitalizar. Esse percentual sobe para 50% nas fintechs.

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    Embora 81% dos bancos tradicionais da América Latina afirmem que sua principal força está no uso de dados para fornecer experiências e insights, 58% revelam que perderam contratos com pequenas e médias empresas justamente porque não puderam oferecer tais elementos. É um movimento que deveriam desejar reverter. As pequenas e médias empresas respondem por um quinto (cerca de 850 bilhões de dólares) das receitas bancárias globais anuais, um número que deve crescer de 7% a 10% ao ano nos próximos cinco anos, segundo o McKinsey Global Banking Annual Review 2021.

    Apesar desse nível de crescimento esperado, apenas 38% dos bancos tradicionais aumentarão seu investimento para PMEs no próximo exercício; enquanto 15% planejam um investimento menor. Em relação às fintechs, 45% aumentarão seu investimento em PMEs no próximo exercício e apenas 5% disseram que diminuirão, de acordo com a pesquisa. “Se os bancos tradicionais quiserem manter o domínio no mercado de PMEs, eles precisam agir agora e se concentrar em produtos valiosos e no atendimento ao cliente, em vez de novos produtos ‘brilhantes’. As pequenas e médias empresas querem saber se seu banco está pensando e priorizando suas necessidades. Se não se sentirem assim, encontrarão um banco que realmente entenda seu negócio e os ajude a prosperar”, diz Fiona Roach Canning, co-fundadora e presidente da Pollinate. Uma saída deve ser mesmo por meio das parcerias com as fintechs.

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